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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

3. Papel da Mulher

PAPEL DA MULHER:

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Os anos 80 trazem à discussão as novas estruturas familiares. É homologada a Lei do Divórcio e se estabelece, definitivamente, outras configurações: casais separados casam novamente, levam consigo os filhos e têm outros em comum, construindo diferentes convivências. Mulheres e homens cuidam sozinhos de seus filhos, as avós assumem os cuidados dos netos, instala-se uma grande crise na família tradicional.
A participação da mulher na População Economicamente Ativa-PEA se eleva de 21% para 28% e as taxas diferenciadas de crescimento segundo o estado civil verificadas favorecem o aumento da participação da cônjuge na força de trabalho. Desta forma em 1980 as mulheres casadas passam a constituir 36% da PEA feminina, enquanto em 1970 eram apenas 27%6.

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Os saltos relativamente maiores apresentado por essa taxa nos períodos de 1981 a 1983 e em
1990 poderiam dar suporte à argumentação de que seriam uma resposta às crises. Entretanto, tais
taxas não refluem nos períodos de recuperação, o que sugere novamente que tais mudanças têm
cunho mais permanente. Poder-se-ia supor que esse crescimento da participação feminina na PEA tivesse resultado na diminuição dos níveis de pobreza entre famílias.
Entretanto, para tal seria necessário que se verificassem algumas condições adicionais: a primeira, que a elevação da atividade feminina estivesse concentrada nas famílias de menor poder aquisitivo; e a segunda, que a maior participação das cônjuges não estivesse associada à perda do emprego e/ou dos níveis salariais dos chefes.

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