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sábado, 13 de novembro de 2010

12. Matemática nos anos 80

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Nos anos 80, a resolução de problemas era destacada como o foco do ensino da Matemática, com a proposta recomendada pelo o National Council of Teachers of Mathematics — NCTM —, dos Estados Unidos, apresentou recomendações para o ensino de Matemática no documento “Agenda para Ação”. Nele destacava-se a resolução de problemas como foco do ensino da Matemática nos anos 80. Também a compreensão da relevância de aspectos sociais, antropológicos, lingüísticos, na aprendizagem da Matemática, imprimiu novos rumos às discussões curriculares. Essas idéias influenciaram as reformas que ocorreram mundialmente, a partir de então. As propostas elaboradas no período 1980/1995, em diferentes países, apresentam pontos de convergência, como, por exemplo: A vida de todas as pessoas nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre quantidades. Nos cálculos relativos a salários, pagamentos e consumo, na organização de atividades como agricultura e pesca, a Matemática se apresenta como um conhecimento de muita aplicabilidade. Também é um instrumental importante para diferentes áreas do conhecimento, por ser utilizada em estudos tanto ligados às ciências da natureza como às ciências sociais e por estar presente na composição musical, na coreografia, na arte e nos esportes.

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No período de 1988 a 1996, as principais atividades desenvolvidas pelos alunos dos Clubes, no Laboratório de Matemática da FURB (LMF) foram: produção de materiais instrucionais, organização e participação em Feiras de Matemática e publicação de três boletins informativos, com o propósito de sociabilizar a produção educacional por eles elaborada. Convém destacar que participaram da orientação das atividades, além de professores de matemática da cidade de Blumenau, licenciados do
A década de 80 foi definitiva para a Educação Matemática no Brasil, pois “as sementes Plantadas”, antes, começavam a brotar. Essa conotação poética reflete o Nascimento de cursos, programas e pesquisas que surgiram posteriormente. Praticamente em Todo o país existem profissionais preocupados com o Ensino da Matemática.
A coroação dos esforços dos pioneiros do movimento da Educação Matemática no Brasil foi solidificada através da criação da SBEM – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, durante o II ENEM – Encontro Nacional de Educação Matemática, em 1988. A Composição da SBEM, segundo o professor Ubiratan D’Ambrosio foi a 6ª Conferência Interamericana de Educação Matemática, realizada em Guadalajara, México, em 1985.

A importância de participar da OBM É a possibilidade de o aluno criar novos vínculos com a escola e também de mudança de atitude com relação à Matemática. Desta maneira o aluno sai da rotina da sala de aula, interagindo diretamente com colegas e professores, descobrindo a Matemática como linguagem viva de descrição de fenômenos naturais, científicos e tecnológicos, com seus métodos próprios de pensamento e de beleza própria.

As competições de Matemática tiveram início em 1894, na Hungria AS OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA NO BRASIL E NO MUNDO FORMATO ORIGINAL DAS PROVAS 80% Geometria plana, teoria dos números e combinatória Participam cerca de 100 países estudantes.

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A Primeira Participação Do Brasil (1979) Nicolau Corção Saldanha (Rj) (1981) Raph Costa Teixeira (Rj) (1986 E 1987) Carlos Gustavo Tamn De Araújo Moreira (Rj) (1990) Artur Ávila Cordeiro De Melo (Rj) (1995) Rui Lopes Viana Filho (Sp) (1998) Olimpíadas Brasileira De Matemática - Obm (1979) Tem Como Objetivo Principal Selecionar Os alunos que vão representar o Brasil nas diversas Olimpíadas Internacionais (Internacional, Iberamericana, Etc) Alemanha, Canadá, França, e Inglaterra, Sociedade Brasileira De Matemática .


Fontes : http://www.authorstream.com/Presentation/mercia-199162-historia-matematica-no-brasil-education
http://www.brasilescola.com/matematica/matematica-reformas-curriculares-pcns.htm

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

11 . Cinema e filmes

O cinema da década de 1980 se caracteriza pela produtividade do cinema estadunidense, além de aparecerem muitas produções de alto nível em países como Argentina, que venceu seu primeiro Óscar de Melhor Filme Estrangeiro por La Historia Oficial (A História Oficial, 1985); Brasil, onde Hector Babenco iniciou uma revolução com seu Pixote - A Lei do Mais Fraco (1981); e Japão, quando o anime Akira (Akira, 1988) impressionou pelo enredo e estilo violento.

• O tema violência se torna a regra dos grandes diretores. Martin Scorsese inova com Touro Indomável, enquanto que Stephen Frears causa espanto na platéia com o indecente Ligações Perigosas, que apresenta Glenn Close no auge de sua maestria e talento.
• Transformando as inscrições Carpe Diem em hino da juventude, Robin Williams encanta a todos com Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas Mortos, 1989).
• O diretor Oliver Stone reabre os arquivos da Guerra do Vietnã com Platoon (Platoon, 1986). A mesma guerra também é assunto para Stanley Kubrick em Full Metal Jacket (Nascido Para Matar, 1987).
• A comédia adolescente Ferris Bueller's Day Off (br: Curtindo a vida adoidado – pt: O rei dos gazeteiros), entretanto, para o crítico Marcelo Janot, foi o que "virou cult e símbolo do cinema dos anos 80”[1]


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1980

Fama - 'Fame' composta por Irene Cara. O filme ganhou Oscar de melhor canção e trilha sonora. Também concorreu com outra música presente na trilha, na mesma categoria, 'Out Here of My Own', também com Irene Cara.

Superman - Tema principal, arranjo por John Williams. A saga começou em 1978, quando também concorreu ao Oscar de trilha sonora. Prosseguiu nos anos de 1983 e 1987.


1981

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida - Tema principal, arranjo por John Williams. Concorreu à melhor trilha-sonora incidental, mas perdeu para o tema de Carruagens de Fogo.

Amor Sem Fim - 'Endless Love' com Diana Ross e Lionel Ritchie. Concorreu ao Oscar de Melhor Canção, mas não levou, perdendo pra 'Arthur's Theme' de Burt Bacharach, interpretada por Christopher Cross.

1982

E.T., O Extraterrestre - Tema principal, arranjo por John Williams – ganhador do Oscar de Trilha Sonora Incidental, entre outras 4 categorias.


Blade Runner, o Caçador de Andróides - Love Theme, por Vangelis, também foi uma das indicadas naquele ano.


Rocky III - 'Eye of the Tiger', por Survivor, concorreu ao Oscar de melhor canção, que perdeu o tema de A Força do Destino - 'Up Where We Belong'.

1983

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Flashdance - 'What a Feeling', por Irene Cara. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção Original, concorreu com outra do mesmo filme: 'Maniac', com Michael Sembello. O disco com a trilha-sonora 700 mil cópias em 2 semanas de lançamento.

1984

Karatê Kid - 'Glory of Love', com Peter Cetera.

Os Caça-Fantasmas - 'Ghostbusters', com Ray Parker Jr.

Um Tira da Pesada - 'The Heat is On', com Glenn Frey.

Footloose - 'Footloose', por Kenny Loggins.

Paixões Violentas - 'Against All Odds (Take a Look at Me Now)", por Phil Collins. Junto com Footloose e Ghostbusters, concorreu – e perdeu – o Oscar de melhor canção.

A Dama de Vermelho - 'I Just Called to Say I Love You', de Stevie Wonder, foi finalmente a ganhadora do Oscar de melhor canção do disputado ano de 1984.

1985

Os Goonies - 'Goonies are Good Enough' de Cindy Lauper, não foi indicada em nenhuma categoria aquele ano, mas foi sucesso absoluto nas rádios, juntamente com 'The Power of Love' de Huey Lewis and the News, canção-tema do filme De Volta Para o Futuro, que ao contrário da primeira, foi sim, indicada ao Oscar de Melhor Canção em 1985, perdendo para 'Say You, Say Me' de Lionel Ritchie, tema do filme, O Sol da Meia-Noite.

1986

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Conta Comigo - 'Stand by Me', de Ben E. King (gravação original de 1961) - Não foi indicada a nenhuma categoria.

Curtindo a Vida Adoidado - 'Twist and Shout', de The Beatles - Não foi indicada a nenhuma categoria.

Top Gun – Ases Indomáveis - 'Take My Breath Away", de Berlin. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1986.

1987

Dirty Dancing, Ritmo Quente - '(I've Had) The Time of My Life', com Bill Medley e Jennifer Warnes. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1987.

La Bamba - 'La Bamba', por Los Lobos (concorreu com Dirty Dancing, mas perdeu).

1989

Batman - Tema principal, arranjo por Danny Elfman (não foi indicada a nenhuma categoria).

1990

Ghost – Do Outro Lado da Vida - 'Unchained Melody', por The Righteous Brothers (não foi indicada a nenhuma categoria).

Uma Linda Mulher - 'Pretty Woman', com Roy Orbison (não foi indicada a nenhuma categoria).

10. Meios de Comunicação , Descobertas e Invenções ;

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Os anos 80 foram considerados a Era da Informação. A ascensão de aplicativos de computador e processamento de dados transformou "informação" etérea tão preciso como comodidades físicas. Isto trouxe o espectro de "Propriedade Intelectual", aonde pessoas e companhias lutariam pelo controle de simples fatos e idéias, motivados pela nova economia focada nestas coisas. O governo dos Estados Unidos fez algorítimos patenteáveis, formando a base de Patente de Software. A controvérsia disto e de Propriedade de Software levou Richard Stallman a criar a Fundação Software Livre, e começar o Projeto GNU.

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Computadores também viraram uma plataforma de entretenimento. Jogos de Computador foram desenvolvidos por programadores de software exercitando sua criatividade em grandes sistemas em universidades, mas estes esforços só foram comercialmente vitoriosos com jogos de arcade como "PONG" e "Space Invaders". Uma vez que o mercado de computadores pessoais estava estabilizado, jovens programadores em seus quartos criaram a essência da indústria de jogos para jovens. Para conseguir vantagem em tecnologia avançada, jogos de console foram criados. Como sistemas de arcade, estas máquinas tinha hardware especializado desenhado para operações de jogos (como sprites e movimento paralaxe) ao invés de tarefas de computadores comuns.
Internet - Criada para fins militares, a comunicação em rede por computador passou a ser usada para pesquisa em universidades nos anos 80 e ganhou uso comercial na metade dos anos 90. Há dez anos a rede não existia!

Ônibus espacial (1981)
Os americanos lançam a primeira nave espacial parcialmente reutilizável. No dia 12 de abril, o ônibus espacial Columbia sobe para uma missão de 2 dias e 8 horas. Hoje, os astronautas dos ônibus espaciais passam mais de quinze dias no espaço, consertando aparelhos como o telescópio espacial Hubble, realizando experiências científicas e observando a Terra.
É curioso, mas a foto acima mostra itens tecnológicos que um dia já foram sensação. Hoje, algumas décadas depois, eles até parecem cômicos. Se você tem menos de 18 anos talvez não tenha conhecido. Se tem mais, vale a pena relembrá-los

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Telefone celular

Implementada na década de 1980, a primeira geração de telefonia celular foi marcada pelo uso de sistemas analógicos para telefonia celular. No Brasil e nos Estados Unidos, foi implantada a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone Services - Sistema Avançado de Telefonia Móvel).
Era uma tecnologia com várias deficiências, que possibilitava somente realizar o tráfego de dados de voz e serviço de roaming entre diferentes provedores de serviço.
Sua cobertura é restrita devido à baixa capacidade de transmissão e a necessidade de várias antenas para que seja razoável a qualidade do sinal, tornando, assim, dispendioso o uso desse sistema sob o ponto de vista econômico.

Máquina de datilografia eletrônica

Elas perderam espaço para os PCs e impressoras. As máquinas de datilografia eram tão populares que até havia grande oferta de cursos de datilografia no mercado. Além de já fazer o que as tradicionais máquinas faziam, a eletrônica possuía alguns recursos espetaculares, como a possibilidade de apagar o texto.

Televisão

Sede do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em Osasco, São Paulo.
Em julho de 1980, o governo declarou peremptas as concessões de sete emissoras da Rede Tupi, inclusive as cabeças de rede em São Paulo e Rio de Janeiro, provocando o fim da mais tradicional emissora de TV do país. Os empresários Sílvio Santos e Adolpho Bloch ganharam as concessões dos canais de televisão vagos com o fim das TVs Tupi e Excelsior, após vencerem concorrência pública, da qual também participaram os grupos Abril e JB. Sílvio Santos lançou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1981, de programação eminentemente popularesca. Dois anos depois, surgiria a Rede Manchete, de propriedade de Bloch, voltada para o público de maior escolaridade e renda.
O fim do regime militar e a promulgação da Constituição de 1988 significaram o fim da censura à imprensa e aos programas de televisão. Roque Santeiro, novela de Dias Gomes, cuja exibição havia sido vetada pelo governo militar na década de 1970, pôde, enfim, ser exibida pela Rede Globo em 1985, tornando-se um dos maiores fenômenos de audiência do gênero no país.
Em 1989, a TV Record, cujas ações até então pertenciam ao Grupo Silvio Santos e ao Grupo Paulo Machado de Carvalho, foi vendida ao empresário-bispo Edir Macedo.

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1 – Microsystem
Na década de 80, os microsystems fizeram sucesso no mercado. Hoje eles ainda são comercializados, evidentemente, com recursos bem mais avançados, como CD e MP3 e visual bem mais agradável. Os antigos systems traziam apenas rádio AM/FM e toca-fitas.

2 – Câmera Betamax
Na década de 80, quando surgiram as primeiras câmeras caseiras, as pessoas ainda estavam acostumadas a usar filmadoras Super 8, aquelas que precisavam de projetor para exibir as gravações. Era só retirar a fita da filmadora e colocar no seu videocassete Betamax.

3 – Telefone de teclas
Antes dos anos 80, era praticamente impossível imaginar telefones com teclas. Até então, a única opção era o telefone a disco. As teclas foram incorporadas aos aparelhos para tornar o processo de ligação mais rápido, prático e com menos riscos de erro. Hoje, a história é diferente – é raro vermos telefones a disco.

4 – Walkman
Existem adolescentes que, sequer ouviram falar em Walkman. O tocador portátil de fitas e rádio foi criado em 1979 no Japão. Logo acabou conquistando todo o mundo e tornou-se grande sucesso em vendas. Hoje, é praticamente impossível imaginar alguém usando um destes, com o surgimento dos práticos iPods, MP3 players e celulares multi-funções.

5 – Gravador cassete
O conceito não mudou muito dos gravadores de hoje. A grande diferença está no uso das fitas cassete. Atualmente, os gravadores são digitais e possuem memória interna suficiente para gravar várias horas.

6 – Aparelho de som 2 em 1
Era assim. Antigamente, os aparelhos de som eram classificados como 2 ou 3 em 1. Para quem não sabe, 2 em 1 indicava que o aparelho podia ler e gravar fitas cassete e permitia escutar rádio AM e FM. Já o 3 em 1 permitia os mesmos recursos do aparelho anterior, com a possibilidade de escutar discos de vinil.

7 – Watchman
Na década de 80, poucos possuíam recursos para comprar um Watchman. Para quem nunca ouviu falar, o aparelho possuía uma pequena tela que transmitia imagens em preto e branco. Tecnologia totalmente obsoleta, se compararmos com os aparelhos que transmitem imagens digitais (HDTV).

8 – Fita cassete
Talvez esta tenha sido a maior invenção tecnológica dos últimos tempos. Criada para permitir gravação de áudio, a fita cassete foi por muito tempo a grande responsável pela popularização da música, sobretudo com a invenção do walkman. Ela era composta por uma caixa plástico que continha um rolo de fita. Ela permitia a gravação de até 60 minutos (30 de cada lado).

9 – Fitas Betamax
Comparado ao conhecido VHS, a fita Betamax é bem menor e possuía qualidade superior. Curiosamente, a Betamax não se sustentou no mercado doméstico e perdeu espaço para o VHS, assim como o aparelho.

10 – Máquina de datilografia eletrônica
Elas perderam espaço para os PCs e impressoras. As máquinas de datilografia eram tão populares que até havia grande oferta de cursos de datilografia no mercado. Além de já fazer o que as tradicionais máquinas faziam, a eletrônica possuía alguns recursos espetaculares, como a possibilidade de apagar o texto.

11 – Videocassete Betamax
Os primeiros videocassetes Betamax, possuíam aparência que não lembram em nada os aparelhos de DVD da atualidade. Possuíam controle remoto com fio e recursos básicos, como avançar, rebobinar e dar play e pause.

9. Esporte

Imagem (seleção de 80).

Olímpidas de Moscou em 1980
Olimpíadas de Los Angeles em 1984
Olimpíadas de Seul em 1988

* Copa do Mundo do México de 1986 - campeã: Argentina
* Copa do Mundo da Espanha de 1982 - campeã: Itália
* Los Angeles Lakers/Boston Celtics/Chicago Bulls revelam para mundo talentos como Kareem Abdul-Jabbar, Magic Johnson, Michael Jordan, Larry Bird.
* Nelson Piquet é três vezes campeão da fórmula 1, 1981-1983-1987
* Ayrton Senna
* Hortência Marcari é eleita pela imprensa americana a "Rainha do Basquete".
* Brasil derrota URSS em partida histórica de voleibol no Maracanã em 1983.
* Emerson Fittipaldi vence as 500 milhas de Indianápolis em 1989.
* Olimpíadas de Moscou, 1980, o ursinho Misha

8. . Literatura Brasileira e os grandes escritores;

OS ANOS 80 – Pós-modernismo

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O período conhecido por pós-modernidade tem como característica marcante a heterogeneidade - pluralidade de vozes, de estilos, de gêneros e de visões de mundo. No Brasil, a chamada geração de 80 é marcada pelo desencanto em relação aos ideais de engajamento social e político da década de 70. Caracteriza-se pela temática predominantemente urbana, com ênfase nos estilos pessoais e na exploração de novas técnicas narrativas.
A data de 1984 pode servir como ponto de apoio para demarcar uma segunda fase do pós-modernismo literário brasileiro. Sempre levando em conta a relatividade dos raciocínios de periodização em cultura, pois características de um período se misturam com as de outro, além de que a história da evolução das formas num gênero não coincide ponto por ponto com a de outro. Pensar as relações entre modernismo heróico, alto modernismo e pós-modernismo pode trazer resultados de periodização diferente caso estejamos nos referindo a poesia ou prosa, isso para não falar dos ajustes e ressalvas que precisam ser feitos quando comparamos entre si campos estéticos mais distantes ainda, como literatura, música, artes visuais, arquitetura, etc.
1984. Ano da campanha pelas eleições diretas, ano em que pela primeira vez na história de nosso país manifestou-se efetiva-mente cidadania majoritária e autônoma, no sentido clássico liberal da palavra. A partir daí, desencadeou-se a lenta e progressiva redemocratização do país, num processo que começou com a eleição de Tancredo Neves em 85, passou pela nova Constituição do país em 1988, pela derrubada de um presidente pelo próprio povo que o elegera (Collor, 1992) e consolidou-se finalmente ao longo dos sucessivos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique, até a eleição para um governo nacional de partido nascido já nesse novo Brasil pós-diretas. Deve ter sido a mais longa transição democrática dentre todas que se efetuaram no mundo na segunda metade do século passado. Das diretas em 84 à posse de Lula em 2003, foi uma transição que durou 19 anos.
No entanto, embora seja importante situar o contexto histórico-político local do pós-modernismo, cabe também voltar ao domínio estritamente estético, até porque a evolução das formas poéticas não pode ser entendida fora de uma cultura estética ela própria em constante transformação. No pós-modernismo, o estético circundante inclui necessariamente o pop.
Do ponto de vista da sensibilidade poética entre os letrados, tanto profissionais (universitários) quanto amadores (aqueles que amam), a década de 80 foi de acúmulo, de cultos intensos e leituras intensas de poetas estrangeiros que até então não tinham circulado muito no Brasil. Em matéria de cultos, a década de 80 elegeu como seus grandes objetos de devoção as obras de Ana Cristina Cesar, Adelia Prado e Manoel de Barros. Foi uma década de superação do cânone tradutório dos concretistas, apesar de se ter mantido e ampliado a noção legada pelo concretismo da importância da tradução de poetas estrangeiros de ponta para o desenvolvimento da cultura poética em nosso país. A superação (incorporação/descarte) dopaideuma (paradigma) tradutório concretista se deu pela preferência por poetas como, no campo anglo-saxônico, Elizabeth Bishop, John Ashbery e Sylvia Plath, em detrimento de eleitos dos concretos como Ezra Pound e e.e.cummings. No campo francês, subiu a cotação de Artaud, Prévert, Laforgue, Rimbaud, em detrimento de Mallarmé. Houve também a volta ou permanência triunfante de Baudelaire como referencial francês básico, reflexo provavelmente do enorme interesse da tribo dos letrados brasileiros pela obra do crítico e filósofo judeu-alemão Walter Benjamin. Pode-se dizer que o Borges poeta é hoje uma paixão presente no coração de boa parte do publico leitor de poesia no Brasil. Rilke também foi bastante revalorizado, a partir das traduções de Augusto de Campos.
A cena pop nos 80 apresentou uma renovação instigante. Foi uma década nova-iorquina, com David Byrne, B-52’s, Philip Glass, Laurie Anderson, The Clash. No Brasil, a MPB se transmudou em pop. Até o samba se popificou, com suas levadas de empolgação, tipo Zeca Pagodinho. O acontecimento mais importante foi o surgimento do Rock Brasil. Paralamas, Cazuza e Barão Vermelho, Titãs e Arnaldo Antunes e Tony Belloto. Fenômeno que atingiu dimensões mega e substituiu de vez as importações, pois o rock nacional passou a ser mais consumido que o rock americano. Suas letras “fizeram a cabeça” de gerações inteiras, como antes a alta poesia lírica dos Caetanos e Chicos. Assim como a geração ainda literária nos anos 50 e 60 viu-se poeticamente espelhada nas obras dos modernistas, principalmente Drummond, nos 60-70 tivemos gerações formadas pela poesia da MPB e nos 80 e 90 o portador do fogo foi esse pop rock brasileiro.
Os anos 80 foram a década yuppie que enterrou os valores da contracultura e revalorizou o saber, agora empacotável como produto de consumo cultural, pedagógico. Da colaboração entre o universo pop e o registro erudito, emergiu um revigoramento da cultura canônica, dos grandes clássicos, do prazer de ler romances, das exposições de arte européia antiga ou moderna sob a forma de grandes espetáculos do saber em escala global. O começar diferente dos anos 80 deu-se mais na esfera das condições de produção e circulação do poema que na configuração de novas escritas, de novos universos ou estratégias de linguagem. De maneira análoga ao ocorrido nos demais campos da arte, tanto no plano nacional quanto internacional, foi um período marcado pela normalização pós-vanguardista dos circuitos. Entenda-se pela expressão o desprestígio das ideologias e práticas de tipo transgressivo, em favor de uma renovada e crescente preocupação com o caráter funcional e pedagógico das manifestações artísticas. O mercado, a universidade, os museus absorveram o experimentalismo como peça do sistema e capítulo esclarecido das narrativas sobre cultura.

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1980-1985 - No gênero policial, Rubem Fonseca explora os resultados psíquicos, sociais e estéticos da violência urbana. Sobretudo em A Grande Arte (1983). Hilda Hilst trabalha temas metafísicos, privilegiando a exploração do universo sexual e a utilização do fluxo de consciência em poesia e prosa poética. Nas obras de João Gilberto Noll (A Fúria do Corpo), a sexualidade vem acompanhada de um clima pesado de delírio. Caio Fernando Abreu dedica-se ao romance urbano de inflexões intimistas. João Ubaldo Ribeiro investiga a história da identidade brasileira em Viva o Povo Brasileiro (1984). Do mesmo ano é o romance de de Nelida Piñon, A República dos Sonhos, que aborda as aventuras de imigrantes no Brasil. Na poesia, José Paulo Paes, Haroldo de Campos e Paulo Leminski continuam a explorar técnicas inspiradas no concretismo. ganha destaque a poesia de Adélia Prado, que trabalha o universo feminino e cotidiano.

1986-1989 - Ana Miranda lança o romance Boca do Inferno, sobre a vida de Gregório de Matos. No romance intimista destaca-se o livro de estréia de Milton Hatoum, Relato de um Certo Oriente. Josué Montello privilegia o universo maranhense em narrativas históricas. Nesse período torna-se mais conhecida a poesia de Manuel Barros (publicada em1990), cujo apurado trabalho estilístico se volta para os temas ligados à região do Pantanal. Também é importante a obra reflexiva e metalingüística da poesia Orides Fontela.

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A poesia marginal é feita por jovens que buscam uma liberdade de criação e de palavras, além de uma liberdade editorial (pois publicam seus textos de forma artesanal ou em folhetos). "Por sua própria natureza, a produção 'marginal' ou 'independente' é bastante volumosa e diversificada, ainda que alguns de seus autores já tenham, em 1987, obras publicadas pelas editoras convencionais"2. Podemos ainda citar entre os movimentos de Vanguarda do Pós-Modernismo: o Neoconcretismo, a poesia ligada à revista Tendência, a produção poética de Violão de rua e os cultores da Arte Postal.
As principais características desse estilo são: intensificação do ludismo na criação literária, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e auto-reflexão, radicalização de posições anti-racionalistas e antiburguesas.
Os principais autores desse estilo literário são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Autran Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana, entre outros...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

7 . Influências estrangeiras no Brasil e Movimento Hippie

Influência estrangeira no Brasil

Nos anos 80, o governo brasileiro concedeu anistia para os imigrantes ilegais e hoje a colônia coreana é muito grande em SP, dominando o setor de confecções, no Rio esta colônia também começa a crescer, e no Saara (no centro do Rio de Janeiro onde os donos do comércio são sírios e libaneses) já tem várias lojas de comerciantes coreanos.

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Os hábitos populares foram influenciados pelos movimentos New Wave (Nova Onda) , que começou nos Estados Unidos e no Reino Unido no final dos anos 70 e começo dos 80.promovendo os estilos musicais hard-core e o havy-metal.

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O Art-deco, que afetou as artes decorativas, a arquitetura, design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema.
A música eletrônica ganha identidade no final da década de 80.
O rádio e a televisão tornam-se o principal meio de disseminação de cultura pop.

O Movimento Hippie no Brasil

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Os “hippies” (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como partem de um “estabelecimento” único, e que não tinha legitimidade.
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e 80 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüência.
Pontos:
• Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)
• Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, The Doors, The Beatles, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas, Mutantes, Zé Ramalho, e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a “trance music” de Goa;
• Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa “Human Be-In” de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival.

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6.Educação e Evolução da Ciência e Tecnologia

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EDUCAÇÃO

A década de 80 foi extremamente significativa para a historia nacional: passamos do período do milagre econômico para uma década de grande recessão econômica e inflação galopante – esta década ficou conhecida como a década perdida –, saímos da ditadura militar para um processo de redemocratização da política, aliado a luta de vários setores da sociedade e de instituições classistas como a OAB, CNBB e outros. Na esteira deste processo, a educação nacional irá sofrer fortes mudanças – no geral para pior, a despeito dos muitos esforços que buscavam sua melhoria. Alguns aspectos relevantes deste processo foram as inúmeras contradições geradas entre o poder centralizador do governo federal – ainda que enfraquecidos estivessem os militares – e a busca pela descentralização – ampliada pelo caráter clientelista deste. Neste sentido, o governo federal atuava no controle das verbas, dos critérios de distribuição dos recursos etc. e atuava junto aos municípios numa postura altamente clientelista. Isto gerava uma dualidade entre a realidade educacional dos estados e os municípios, caracterizando um quadro educacional na década de 80 dramático. Contrariando todos os anseios dos diversos setores sociais, políticos, intelectuais entre outros, a “nova republica” manteve e, até mesmo, aprofundou as contradições e o controle do Estado federal sob as políticas educacionais. Dessa forma, tal posição política gerou entre os três níveis de governo, no que diz respeito a educação, duplicação, sobreposição e má gerencia dos recursos impedindo que se formulasse um projeto integrado de educação.

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A Ciência e a tecnologia do Brasil conseguiram nas últimas décadas uma posição significativa no cenário internacional.

Centro de Lançamento de Alcântara.

A segunda base de lançamentos de foguetes do Brasil foi denominada de Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), foi criada em 1989 no estado do Maranhão. Destina-se a realizar missões de lançamentos de satélites e sedia os testes do Veículo Lançador de Satélites - (VLS). A base está situada na latitude 2°18' Sul, tem uma área de 620 km² e o primeiro lançamento de um foguete foi em 1989.

O CLA foi criado como substituto do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), localizado no estado do Rio Grande do Norte, pois o crescimento urbano nos arredores do CLBI não permitia ampliações da base.

Devido à sua proximidade com a linha do equador, o consumo de combustível para o lançamento de satélites é menor em comparação a outras bases de lançamento existentes.


• 30 de setembro de 1980: publicado o padrão da ethernet (tecnologia para redes locais).

• Abril de 1981: a nave espacial Colúmbia faz seu primeiro vôo.

• Janeiro de 1983: a empresa Apple lança o computador Macintosh.

• 7 de outubro de 1984: nasce o primeiro bebê de proveta no Brasil.

• 1985: identificado, por climatologistas, o buraco na camada de ozônio.

• Fevereiro de 1986: aparição do cometa Halley.

* Desenvolvido o IBM PC e as primeiras interfaces gráficas: o XFree86, Windows e o MacOS;
* Desenvolvimento do CD;
* Lançamento da estação espacial MIR, da União soviética;
* Popularização dos BBSs;
* Início da fabricação dos computadores pessoais, ou PCs (estes ainda muito primitivos), walkmans e videocassetes;
* Início do Software Livre (Projeto GNU, Free Software Fundation).
* Início da soberania CZS
* Descoberta da AIDS

•Estudo da corrosão de componentes do motor pela ação do etanol e do álcool hidratado;
•P&D para síntese de fármacos de açúcar e álcool;
•Diagnósticos energéticos comparativos em empresas/Programa CONSERVE;
•P&D de catalisador para transformação direta de etanol em ácido acético;
•Avaliação ergonômica de tratores agrícolas;
•Projeto de implementos para colheita mecanizada da mandioca (2º lugar no concurso promovido pelo Internacional Council of Societes of Industrial Design).
•Em 1986, é Transferido para o recém-criado Ministério da Ciência e Tecnologia, passa a participar ativamente do desenvolvimento e modernização do país, pela incorporação de soluções tecnológicas e criativas às atividades de produção e gestão de bens e serviços, trabalhando sempre em parceria com instituições privadas e governamentais e com centros de pesquisa no Brasil e no exterior.

5. Arte e Cultura

Arte da década de 80

Desde os primórdios da década de 80, a procura de uma linguagem artística que respondesse aos novos desafios que vão se colocando para as sociedades modernas. O horizonte posto em discussão cita motivações diversas que vão desde uma sensação de esgotamento da experiência artística até a experiência, direta, do impacto das novas tecnologias. Entre um ponto e outro todos os problemas colocados por uma situação que desaparece a dos sistemas fechados e de uma paisagem que se desenha no horizonte o universo da globalização.
A cena brasileira se tem características próprias, não foge dos conflitos colocados por uma situação de trânsito entre forças adversas. De um lado está a falência do regime autoritário e os últimos momentos da ditadura militar; de outro está em pauta à transição para um estado democrático e a mobilização da sociedade para composição de um novo aspecto social e política. Talvez seja esta travessia dramática entre o velho e o novo que não só dá um sabor especial às produções artísticas que lhes agradam como também distingue as opções estéticas dominantes dos anos 80
O regresso do prazer da pintura nos anos 80 rompe com os limites de recursos que caracterizava a década anterior. A pintura passa a ser concebida a partir de novos pressupostos: uso abusivo das tonalidades, grandes formatos, usa de artefatos do cotidiano adotados como suporte pictórico da obra, gestualidade, figurativismo e expressionismo. Jovens pintores transitam constantemente entre a tradição da história da arte e os pedaços do mundo atual, realizando uma pintura híbrida e contínua.

1902-1980 - Rebolo
1937-1980 - Hélio Oiticica
1899-1982 - Tadashi Kaminagai
1902-1984 - Orlando Teruz
1917-1984 - Maria Leontina F. da Costa
1897-1987 - Arpad Szenes
1897-1987 - Manoel Santiago
1920-1988 - Lígia Clark
1907-1988 - Clóvis Graciano
1896-1988 - Volpi (Alfredo Volpi)
1915 -1988 - Milton Dacosta
1907-1988 - Bustamante Sá

Cultura dos anos 80

Você já deve ter ouvido por aí: os anos 60 foram da Bossa Nova e do início da luta armada contra a ditadura, os 70 trouxeram a Tropicália e a liberação feminina e os 80 foram à década perdida. Os anos 80 não foram de contestação política, nem de uma revolução artística pseudo-intelectual e mal sentiram o gosto amargo da Censura, que já estava em seus últimos suspiros. Mas justamente por isso foram muito mais divertidos. Lançaram o rock nacional, os primeiros jogos eletrônicos (do Telejogo ao Atari, passando pelos game-boys) e teve a melhor seleção brasileira até hoje desde o tri em 70, aquela da Copa da Espanha de 82.
De quebra ainda botou no mundo o cubo mágico, o relógio Champion que trocava pulseira e aqueles picolés deferentes da Gelatto.
O Brasil Conhece a Cultura Hip Hop na década de 80
O nome Hip Hop surgiu no Brasil na década de 80. Ainda não existiam movimentos que retratavam exatamente o fundamento, o significado na íntegra desta cultura, porque todo aquele povo da época (a grande maioria) desconhecia este termo. O que na época foi propagado e muito na mídia, era a febre chamada dança breaking.
O movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo (o berço do hip hop brasileiro), Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade.
Em todos os lugares viam-se pessoas com roupas coloridas, óculos escuros, tênis de botinha, luvas, bonés e um enorme rádio gravador mostrando os primeiros passos, do que se tornaria mais tarde uma cultura bem mais complexa.

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A década de 80 ainda hoje é uma época que está muito viva na memória daqueles que tem entre 30 e 40 anos de idade. No aspecto econômico ficou conhecida como a década perdida, por conta da estagnação da economia e aumento do desemprego. Mas o que não sai da cabeça desse pessoal e o que marcou de fato a vida de quem viveu a infância e juventude nos anos 80, são as músicas, as brincadeiras e o sentimento de inocência que embalou a época.

“Os adolescentes tinham uma liberdade maior, éramos menos preocupados com a questão da violência. Hoje o adolescente vive mais na frente do computador”, afirma André Lima, organizador da Heatmus 80, festa que todos os anos traz devolta um pouco daquele universo. Sem internet nem shoppings centers a diversão da época se resumia às brincadeiras de rua, aos programas de televisão e aos brinquedos que rondavam o imaginário da criançada. E exemplo do Playmobil, Pense Bem, Pogobal, Robô Art-Tur, tantos outros, e para os meninos, o inesquecível Atari.
O empresário Agnaldo Pardo, 40 anos, é um grande admirador dos anos 80, época em que viveu intensamente a adolescência. Hoje ele coleciona brinquedos que foi adquirindo de parentes e amigos. O preferido da coleção é sem dúvida o Atari, que ele faz questão de ressaltar que “ainda funciona”. O vídeo-game lançado em 83 também foi para o designer Alberto Luiz Andrade uma das sensações da época. “Era muito caro, mas quem tinha condições de comprar um, chamava os colega e todos se reuniam para jogar os jogos, que eram muito avançados para a época. Um dos preferidos era o River Raid”.

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Além dos brinquedos Agnaldo guarda discos de vinil e um extenso material em DVD que inclui desenhos, aberturas de novelas, propagandas, clipes, shows e tudo que estava em alta na televisão brasileira na década de oitenta. Uma coletânea que para ele não tem preço. “Não vendo por nada, pelo contrário, a cada dia junto mais”, ressalta.


Criatividade e irreverência

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Musicalmente, os anos 80 foram marcados pelo surgimento de artistas e bandas que são sucesso até hoje. Para muitos as músicas daquela época não se comparam com as da atualidade. “O apelo que tinha era bem diferente, eram letras mais inocentes”, ressalta André Lima. Para Alberto Luiz “foi a época do bom rock brasileiro”. Por influência do irmão mais velho ele aprendeu a curtir bandas como Legião Urbana, Plebe Rude, Engenheiros do Havaí, dentre outras.
Para Agnaldo, a quebra da ditadura contribuiu para o surgimento da irreverência e de toda a efervescência cultural da época. Talvez por isso, destaca ele, "que a criatividade dos artistas estava mais aflorada. Hoje vejo muito mais repetições do que novidades. Falta criatividade”.
Ainda hoje o empresário se reúne com um grupo de amigos para relembrar os velhos e bons tempos. “A alegria vivia estampada na cara dos adolescentes”. Para ele essa alegria foi a compensação das décadas anteriores, marcadas pela repressão. Agnaldo garante que todo esse sentimento não é nostalgia. “É porque foi um tempo muito bom. Para um jovem de 18 anos foi muito mais legal viver naquela época do que hoje em dia”, ressalta.

4.Comportamento e Moda dos Jovens nos anos 80

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A ascensão do pop e o renascimento do rock após o punk contribuíram para a propagação de visuais e comportamentos que caracterizariam a década de 80. Os cabelos estilo mullet, usados pelos cantores e músicos, e a predominância na moda das cores cítricas e das ombreiras, derivados da estética da new wave, um dos subgêneros do pop-rock oitentista, são exemplos dessas características visuais que diferenciaram os anos 80, da mesma forma que os topetes com brilhantina, as lambretas e as jaquetas de couro caracterizaram os anos 50.

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Com o advento da “geração saúde”, o culto ao corpo e à juventude se tornou uma das manias da época. Não só a cultura das academias de ginástica, mas também o uso de peças de roupas esportivas entraram na moda. A sobreposição de peças no vestuário feminino ganhou as ruas, popularizada principalmente pelo visual de Madonna.

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Mas não foi só o visual do jovem que mudou. Logo no começo daquela década, novas tecnologias de comunicação e de entretenimento mudaram estilos de vida e formas de fazer negócios e aproximaram culturas. Essas inovações tecnológicas, junto principalmente com a música, a moda e o cinema, ajudaram a cultura pop a se consolidar como um fenômeno global e dominante a partir dos anos 80.

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Dez ícones dos anos 80

Mullets: corte de cabelo da moda foi usado pelos principais pop stars da década na música e no cinema. Dos integrantes da banda britânica Duran Duran à nova geração de jovens atores que surgiram, o corte de cabelo curto na frente e nos lados e comprido atrás virou uma febre. Inspirado no visual do personagem do glam rock Ziggy Stardust de David Bowie dos anos 70, o mullet virou moda e se tornou umas das marcas registradas dos anos 80.

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Miami Vice: o seriado inovou ao mostrar consumo e tráfico de drogas, badalação, violência, sensualidade e um novo tipo de policial, elegante e que andava de Ferrari pelas ruas de Miami. O sucesso da dupla de detetives Sonny Crocket e Ricardo Rico, interpretados pelos atores Don Johnson e Philip Michael Thomas, foi de 1984 a 1990. Em 2006, o diretor Michael Mann fez uma versão para o cinema que atualizou as aventuras e a atmosfera da época.

Harrison Ford: ele foi o ator principal de alguns dos mais importantes filmes da década. Para começar fez o papel de Indiana Jones, o mais famoso arqueólogo da história do cinema. Participou também como um dos protagonistas da saga espacial de “Guerra nas Estrelas” como o sarcástico Hans Solo. Simbolizou a revolução nas ficções científicas como o caçador de andróides em “Blade Runner”. Como se não bastasse, estreou outros sucessos da década como “Busca Frenética” (dir. Roman Polanski, 1988), “Uma Secretária de Futuro” (dir. Mike Nichols, 1988) e “A Testemunha” (dir. Peter Weir, 1985).

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Legião Urbana: o grupo tendo o compositor e vocalista Renato Russo à frente foi uma das melhores bandas do pop-rock brasileiro dos anos 80 e deixou como legado uma série de canções que viraram clássicos para várias gerações. O poder de expressar os sentimentos da juventude está presente em sucessos como “Será”, “Tempo Perdido”, “Eu Sei”, “Há Tempos”, “Pais e Filhos” e “Meninos e Meninas”, entre outros.


Atari: um dos videogames pioneiros chegou oficialmente ao Brasil em 1983, seis anos pós ser lançado nos Estados Unidos. Com seus jogos “clássicos” como “Space Invaders”, “Donkey Kong”, “Defender” e “Mario Bros” virou uma mania e é um dos itens mais cultuados pelos saudosos dos anos 80.

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The Smiths: o grupo britânico da fase pós-punk teve uma curta existência (1982 a 1987), mas um sucesso enorme e duradouro. Com versos que revelaram Steven Morrissey como um dos mais sensíveis e brilhantes letristas da canção pop e uma música inovadora e dançante, o grupo se firmou no panteão das melhores bandas de todos os tempos, graças a canções como “There Is a Light That Never Goes Out”, “How Soon Is Now” e “This Charming Man”.

De Volta Para o Futuro: a trilogia que tornou Michael J. Fox um astro, no papel do adolescente Marty McFly que viaja para o passado e para o futuro na tentativa de melhorar sua família, é uma coletânea de símbolos dos anos 80: da moda dos tênis Nike ao carro DeLorean DMC-12, da onda do skate ao sucesso da canção “Power of Love”, de Huey Lewis and The News.

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New Wave: o gênero nasceu no final dos anos 70 como uma versão mais palatável musical e visualmente do punk. Mas é no começo dos anos 80 que a moda “new wave” toma conta do gosto de parte dos jovens brasileiros. As primeiras bandas do novo pop-rock nacional exploraram os fundamentos estéticos da new wave tanto em suas canções como em suas performances. Bandas como Blitz, Titãs, Gang 90 e Absurdettes, Magazine e Kid Abelha & OS Abóboras Selvagens, entre outros, foram exemplos disso.

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Boy Bands: apesar de existirem desde os primórdios da canção pop, foi nos anos 80 que houve uma explosão de boy bands, grupos vocais com visual caprichado, canções grudentas e talento discutível. Na safra oitentista estavam Menudos, New Kids on The Block, Polegar e Dominó.

He-Man: os desenhos animados ganharam novas linguagens na década de 80, como o desenho dos personagens animados sobre o movimento de atores de verdade. Entre os principais sucessos da animação na televisão estavam “He-Man e os Defensores do Universo”, um super-herói que vive num mundo mágico, meio medieval meio futurístico, que enfrenta o vilão Esqueleto para proteger o castelo de Grayskull. “Thundercats”, "Transformers" e “Comandos em Ação” foram outros desenhos de sucesso da época.

3. Papel da Mulher

PAPEL DA MULHER:

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Os anos 80 trazem à discussão as novas estruturas familiares. É homologada a Lei do Divórcio e se estabelece, definitivamente, outras configurações: casais separados casam novamente, levam consigo os filhos e têm outros em comum, construindo diferentes convivências. Mulheres e homens cuidam sozinhos de seus filhos, as avós assumem os cuidados dos netos, instala-se uma grande crise na família tradicional.
A participação da mulher na População Economicamente Ativa-PEA se eleva de 21% para 28% e as taxas diferenciadas de crescimento segundo o estado civil verificadas favorecem o aumento da participação da cônjuge na força de trabalho. Desta forma em 1980 as mulheres casadas passam a constituir 36% da PEA feminina, enquanto em 1970 eram apenas 27%6.

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Os saltos relativamente maiores apresentado por essa taxa nos períodos de 1981 a 1983 e em
1990 poderiam dar suporte à argumentação de que seriam uma resposta às crises. Entretanto, tais
taxas não refluem nos períodos de recuperação, o que sugere novamente que tais mudanças têm
cunho mais permanente. Poder-se-ia supor que esse crescimento da participação feminina na PEA tivesse resultado na diminuição dos níveis de pobreza entre famílias.
Entretanto, para tal seria necessário que se verificassem algumas condições adicionais: a primeira, que a elevação da atividade feminina estivesse concentrada nas famílias de menor poder aquisitivo; e a segunda, que a maior participação das cônjuges não estivesse associada à perda do emprego e/ou dos níveis salariais dos chefes.

2. Dança

DANÇA

Michael Jackson foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), o famoso "Moonwalk". Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, pop, R&B e rock.

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ESPANHOL

- Dança cigana -


GITANO ORIGEN DE LA GENTE

Cómo llegar a fin de obtener información sobre el origen de este pueblo y el factor que les llevó a adoptar el nomadismo como una forma de vida es casi imposible, ya que eran de tradición oral - no tenía lenguaje escrito, sólo se habla - y por lo tanto no deja ningún tipo de registro historia que pasó.
Sin embargo, los estudios lingüísticos y se hicieron comparaciones entre los diferentes dialectos que son la lengua gitana (romaní o romano), y algunas lenguas indígenas como el sánscrito, pácrito, Maharat y punjabi en un intento de dilucidar su origen. Hemos encontrado muchas similitudes sugirió que a continuación, la ascendencia indígena.

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Debido a que son un pueblo de costumbres algo diferentes, siempre despertó la curiosidad por dondequiera que iban, y la mayoría de las veces, la curiosidad se manifestó de forma hostil. De hecho, se dio la bienvenida, dijo que eran peregrinos de poco Egipto (región del Peloponeso), donde se explica el término equivocado Gitano (transformación de los egipcios). Por lo tanto, la hostilidad y los prejuicios caminaron juntos y los gitanos comenzaron a vivir en los márgenes de la sociedad. Los factores fueron variadas:

La ausencia de un conjunto país que impidió su reconocimiento como grupo étnico e individualizada;
o La presencia de mendigos e indigentes entre los gitanos, también porque estaban "excluidos";
o El hecho de que tienen la piel oscura (de origen indio), que entonces se consideraba un signo de bajeza y de inferioridad (el diablo estaba pintada de negro);
o Prácticas con respecto a lo sobrenatural como jugar a las cartas y la lectura de la palma, ya que la iglesia se ha opuesto siempre a este tipo de prácticas;
o La competencia en su oficio con las corporaciones locales, especialmente en el contexto de los metales;
o Nunca comprobado las denuncias de robo de niños que fueron abandonados a menudo por sus madres y adoptados por familias romaníes;
o Leyendas de los gitanos es que se han hecho los clavos utilizados en la crucifixión de Cristo, o incluso que le habían robado el clavo en cuarto lugar, por lo que es más doloroso;
o Entre muchos otros.

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Los gitanos son un pueblo feliz, lleno de energía y mucha pasión. Danza y música son parte de sus almas, prácticamente "nació" con cada individuo y ejecutar a través de sus venas como la sangre. Aprende a tocar los instrumentos como un niño con edad de baile y no por obligación, sino por puro placer.

OBJETIVOS DE LA DANZA
Las danzas son las actividades físicas y, en general, proporcionan beneficios para el cuerpo. Usted puede perder el exceso de calorías, mejorar la postura, mejorar la capacidad respiratoria, desarrollar y tonificar los músculos. Sin embargo, la danza gitana, en particular, y para trabajar estas cosas, trata de integrar mente y el cuerpo para que sea más sana y equilibrada.
INFLUENCIAS Y CAMBIOS EN EL ESTILO DE GITANO DE BAILE
Los movimientos observados en la danza gitana se derivan de la influencia india, donde el giro de las manos, el pie de proa y llamar la atención. Además, las características asimilado en las diferentes regiones del mundo donde los gitanos han llevado a una división por estilos, que sigue el mismo patrón de los clanes.
Entre las más "populares" ver el Kalon, que musicalmente se parece a la rumba y el flamenco y es nativa de Europa Occidental.
GYPSY DANCE estilo femenino ROM (romano)
En esta danza los movimientos se basan en la cintura, los hombros se mecen, inclinación de la cabeza, las muñecas y las manos del eslabón giratorio, la postura erguida, los brazos frente al cuerpo o la cabeza y movimientos que los círculos siempre completa (para toda la vida gitana es un ciclo).
INSTRUMENTOS
En la danza gitana se pueden utilizar varios instrumentos. Esto dependerá del tipo de música, país de origen (clan) y lo más importante, la intención de la danza, que pueden tener carácter ritual o no.
Los objetos más utilizados por el clan Rom son:
o Canasta;
o Pot;
o Velo;
o Bufanda;
o Flores;
o Pandereta;
o Cuchillos;
Cada objeto en esta lista representa una energía natural y un mensaje para ser aprobada. Por otra parte, los gitanos tienen otras herramientas clave en sus bailes que son la alegría, la sonrisa en su cara y sobre todo la mirada. Esto es fruto del alma, y es contagiosa, inconfundible.
Todo el mundo puede y tiene la capacidad de aprender este arte, nunca es tarde adultos o niños. Lo importante es hacer danza gitana a lo sublime forma más de conocer e interactuar con el mundo que les rodea.

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A bachata é um ritmo musical originário nas favelas da República Dominicana na década de 60. Considera-se um híbrido do bolero (sobre tudo, o bolero rítmico) com outras influências musicais como por exemplo o cha-cha-cha e o tango.
A Bachata é uma dança originária da República Dominicana; é considerado um híbrido do Bolero, no entanto sofreu um conjunto de outras influências musicais, tais como o huapango e Son Cubano, entre outros. O chamado Bolero ritmo latino-americano, nos anos 30 até aos anos 50 faziam as delicias do povo dominicano, e, com esta influência, nasceu a Bachata nos finais da década de 50, no entanto, apenas nos anos 80 teve o seu reconhecimento e foi lançada mundialmente a fim de aumentar o turismo na ilha. Com a ajuda de cantores que se popularizaram, tais como Juan Luis Guerra e Victor Victor na década de 90, e Luís Dias nos anos 80, trouxeram uma nova expressão musical. Primeira fase da Bachata – era um género de música e dança marginalizada. Apenas possível de ouvir em cabarés ou bordéis. No entanto, com a ajuda da rádio e produtora discográfica O Guarachita, empresa que faz a promoção e distribuição deste género musical e devido ao sucesso o seu consumo é feito inicialmente por grupos sociais marginais, os migrantes do interior para a cidade. No entanto, com o a queda da ditadura de Rafael Leonidas Trujillo, a “libertação” desta sub-população urbana nas cidades Dominicana torna este género musical livre. Segunda fase parece estar relacionada com o aparecimento de uma segunda geração de cantores. As vozes mais conhecidas são: Luis Segura, Mélida Rodriguez e Leonardo Paniagua, que constituem parte de uma expressão que foi popularizando a Bachata nos anos 70 e 80, usando instrumentação electrónica, fusões com outras formas de música moderna. Terceira fase aparece devido à digitalização da gravação das Bachata, a introdução de novos instrumentos, e um novo senso de poesia, o duplo sentido erótico sexo a insinuação de um imaginário, mas em busca de um dos mais belos versos poeticamente formulada com imagens literárias, mesmo apelando para o sentimento de que deu origem: a manifestação de amor e carinho, saudade e proposta vida em que a mulher é a fonte do amor e do desejo. O Guarachita desaparece completamente, e são vozes como: Teodoro Reyes, Joe Veras, Luis Vargas, Anthony Santos, Yóskar Sarante, Raulín Rodríguez, Zacarías Ferreiras, entre outros, que formam a legião de novas estrelas deste género musical. Apareceram dois grupos que fizeram e ainda fazem um sucesso internacional incomparável e que fazem crescer e expandir a Bachata no mundo: Monchy y Alexandra e Aventura. Últimamente, têm aparecido alguns grupos fora da Republica Dominicana a difundir este estilo musical. Bachata desempenha o mesmo espírito melancólico, nostálgico e amar animosidade entre outras expressões musicais latino-americano conhecido como o tango-canção do bairro de Buenos Aires, onde combinaram a animosidade apaixonado (o amor-ódio), com a nostalgia do emigrante e migrantes. Tal como nos conhecemos esta nostalgia Bachata na expressão musical do facto de que este período coincidiu com o pico da cultura sub-urbana a partir da migração rural-urbana desde 1961. Durante esse período ficou conhecido como “Bitter Música” neste sentido que evoca nostalgia. O bolero em latim cultura tem sido, tradicionalmente, uma música romântica, lidando com temas como engano e perdeu o amor. Na Bachata tal como no Blues norte americano, canta-se sobre a dor e dificuldade, o amor e a paixão…

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

2. MÚSICA (Parte 3)

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Os anos 80 são conhecidos também como a década da música eletrônica. Nesta época, o New Wave e o Synthpop se tornam os gêneros musicais mais vendáveis e populares, assim como toda a estrutura da Dance Music. Surge a MTV e o hip hop; advento da música eletrônica nas pistas de dança e as primeiras raves. No underground é criado o rótulo "música industrial" para bandas eletrônicas mais experimentais e obscuras, além de diversas bandas de rock de garagem que dariam origem ao grunge na década de 1990. Foi nos anos 80 que surgiu a vertente da música que mais originou variantes, a House music. Inspirada em experimentações sobre batidos dos anos 70, principalmente a disco music, teve como principais representante: Bomb the bass, S'express, gino latino, coldcut, entre outros. Em 83 surgiu no underground a sub-cultura gótica na Inglaterra, denominada incialmente como "Dark" no Brasil sendo esta derivada do gênero Pós-punk.

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Notáveis destaques para a música Pop nos anos 80 são o lançamento do segundo e terceiro álbuns de: Michael Jackson: Thriller, que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos, conta com seus maiores sucessos como Billie Jean (com essa música que era realizado seu passo de dança mais famoso, o Moonwalk), Beat It e a canção Thriller, que conta com o videoclipe mais revolucionário da história (anos depois a MTV nomeou-o como o Melhor Videoclipe da história). E em 1987, Michael lançou Bad, que por muitos anos foi o segundo álbum mais vendido da história. Atualmente ainda continua entre os mais vendidos. Tal álbum é o 1º a conseguir 5 músicas em 1º lugar na Billboard Hot 100. Destaques para canções como: Bad, The Way You Make Me Feel, Man in the Mirror e Smooth Criminal. Foi para a divulgação desse ultimo álbum que Jackson realizou a turnê mais lucrativa da década.

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Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.
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Surgimento da New Wave e a grande sensação da época, Madonna; esta foi um dos maiores ícones da década, sendo então a inspiração de vários adolescentes e jovens. Dentre os maiores hits da época se destacam "Everybody", "holiday", "Like A Virgin", "Material Girl", "Dress You Up", "Crazy For You", "True Blue", "La Isla Bonita", "Like A Prayer" entre outros.
Nomeada de The Queen of Pop ("A Rainha do Pop") e apelidada de Material Girl. Madonna lançou seu primeiro single em outubro de 1982 ("Everybody"), que fez um pequeno sucesso nos EUA. E em março de 1983 Madonna lança "Burning Up", seu segundo single que fez sucesso consideravelmente melhor do que o anterior.
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Com o pequeno sucesso da cantora, a gravadora deu permissão de Madonna gravar seu primeiro disco, com 6 músicas inéditas; nas quais mais três foram singles e alcançaram um bom lugar nas rádios locais e do mundo. O disco iria receber o nome de “Lucky Star”, com fotografias de Maripol, mas Madonna por fim decidiu dar seu nome ao disco, que em 1985 foi relançado com o nome de The First Album. No total, o disco vendeu 11 milhões de cópias.

O seu segundo álbum, Like a Virgin é lançado em novembro de 1984 e a faixa título apresentada no primeiro MTV Video Music Awards. Em 1985 Madonna acabou conquistando o fama mundial com sucessos como "Material Girl", "Into The Groove" e "Crazy for You". Em Julho do mesmo ano estréia o filme Procura-se Susan desesperadamentente (em Portugal, Desesperadamente Procurando Susana) no qual Madonna ofuscou a protagonista, Rosanna Arquette.

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Dentre os artistas internacionais mais carismáticos, Cher, Madonna e Cyndi Lauper, um dos principais ícones fashion de todos os tempos; Tina Turner voltou ao mundo da música lançando um novo álbum, Private Dancer, mega sucesso, além de apresentações eletrizantes ao redor do mundo. Outros cantores que se destacam nessa década são Kylie Minogue, Janet Jackson, George Michael, Boy George, Lionel Richie, David Bowie, Whitney Houston, Paula Abdul, Prince, Billy Idol, Bruce Springsteen, Laura Branigan, Roxette entre outros.
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2. MÚSICA (Parte 2)

No Brasil

Enquanto o hard rock lançava suas primeiras raízes fora do país, o Brasil vivia a época da Bossa Nova e da Jovem Guarda; só no começo dos anos 80 a música passou a ter reflexos reais no país.
Outras inúmeras bandas de rock e pop surgiram nos anos 80: Dire Straits, A-ha, Supertramp, U2, The Smiths, Duran Duran. Algumas, surgidas em meados dos anos 70, só se consolidaram na década de 80; no Brasil, RPM, Ultraje a Rigor, Titãs,Cazuza, Legião Urbana, 14 bis,Capital Inicial , Barão Vermelho, Kid Abelha, Ira! entre outras.

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No início da década as rádios de rock brasileiras foram inundadas de fitas-demo, enviadas por bandas em busca de divulgação. Naquela época, a cena musical do país ainda vivia um momento bastante pop, iniciado pela rádio Fluminense FM, do Rio de Janeiro e por bandas como Ira!, Ultraje a Rigor, Titãs do Iê-Iê, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Paralamas do Sucesso e outras, que faziam sucesso na mídia. Em 1985, a 97 FM, emissora situada em Santo André e uma das primeiras a dirigir sua programação ao público de rock, lançou o programa Reynação, que tocava tanto raridades do gênero quanto bandas novas. Com a criação desse espaço, o cenário passou a absorver mais grupos, que surgiam dia após dia, inspirados pela grandeza que seus ídolos alcançavam no exterior.
Enquanto isso, os músicos de hard rock continuaram fazendo seus LPs de forma independente, contando com a ajuda do selo Baratos Afins e outras pequenas gravadoras. Alguns conseguiram certo destaque, como o Golpe de Estado, que chegou a lançar alguns álbuns e a tocar bastante nas rádios; os shows hard-heavy realizados nos clubes, bares e becos da época eram sempre concorridos.

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No Brasil foi lançado o primeiro Rock in Rio (1985). É inaugurado o Sambódromo na cidade do Rio de Janeiro em 1984. Consolidavam-se o estilo musical da MPB, ou música popular brasileira (surgido na segunda metade da década de 60), e as bandas de música pop e de rock and roll, como Legião Urbana, Ultraje a rigor, Engenheiros do Hawaii, Titãs, RPM, Claudio Zoli (com a banda Brylho e Solo). A MPB consagrou a posição de destaque das vozes femininas na música brasileira; entre os fenômenos individuais destacam-se Elba Ramalho, Simone, Marina Lima, Maria Bethânia, Zizi Possi, Fafá de Belém, Elis Regina, Gal Costa, Rita Lee, Rosana e Joanna. Dentre as vozes masculinas, Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Tom Jobim, Guilherme Arantes, Flávio Venturini, Ivan Lins e Gilberto Gil.
No final dos anos 1980 e início dos anos 1990 surgem bandas como a Yahoo, Centúrias, Ave de Veludo, Sangue da Cidade, Salário Mínimo, A Chave do Sol, Platina, Anjos da Noite. Ao mesmo tempo, bandas e músicos veteranos que vinham dos anos 1960 e 1970 entraram na cena, como O Peso, Made in Brazil, Patrulha do Espaço (pós-Arnaldo Baptista), Harppia, Robertinho do Recife, Tutti-Frutti(pós-Rita Lee) e a Taffo banda do guitarrista Wander Taffo. Desta última participaram Andria Busic e Ivan Busic, que nos anos 1990 fizeram sucesso com o Dr. Sin, ao lado de Eduardo Ardanuy.