Só pra explicar...
Eu me chamo Bruna, e eu que fiz e postei o conteúdo do blog aqui! Isso foi um trabalho do ano passado do 3º ano! E deu muuuuito trabalho de fazer este blog viu hahaha , eu deixei ele um pouco esquecidinho porque na verdade não tenho muito mais o que postar :/
Mas o fato é que lembrei dele hoje, e percebi que muuitas pessoas o viram :O e eu pensando que nem a sala toda tinha visto ashuausuhausha , e pessoas de tantos lugares diferentes que até me animou um pouco, estou pensando se volto a postar algo :} enfim .. só queria dizer obrigada pelas visitas e espero que este blog esteja ajudando outros também! :)
@Brunart_
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sábado, 13 de novembro de 2010
12. Matemática nos anos 80
Nos anos 80, a resolução de problemas era destacada como o foco do ensino da Matemática, com a proposta recomendada pelo o National Council of Teachers of Mathematics — NCTM —, dos Estados Unidos, apresentou recomendações para o ensino de Matemática no documento “Agenda para Ação”. Nele destacava-se a resolução de problemas como foco do ensino da Matemática nos anos 80. Também a compreensão da relevância de aspectos sociais, antropológicos, lingüísticos, na aprendizagem da Matemática, imprimiu novos rumos às discussões curriculares. Essas idéias influenciaram as reformas que ocorreram mundialmente, a partir de então. As propostas elaboradas no período 1980/1995, em diferentes países, apresentam pontos de convergência, como, por exemplo: A vida de todas as pessoas nas experiências mais simples como contar, comparar e operar sobre quantidades. Nos cálculos relativos a salários, pagamentos e consumo, na organização de atividades como agricultura e pesca, a Matemática se apresenta como um conhecimento de muita aplicabilidade. Também é um instrumental importante para diferentes áreas do conhecimento, por ser utilizada em estudos tanto ligados às ciências da natureza como às ciências sociais e por estar presente na composição musical, na coreografia, na arte e nos esportes.
No período de 1988 a 1996, as principais atividades desenvolvidas pelos alunos dos Clubes, no Laboratório de Matemática da FURB (LMF) foram: produção de materiais instrucionais, organização e participação em Feiras de Matemática e publicação de três boletins informativos, com o propósito de sociabilizar a produção educacional por eles elaborada. Convém destacar que participaram da orientação das atividades, além de professores de matemática da cidade de Blumenau, licenciados do
A década de 80 foi definitiva para a Educação Matemática no Brasil, pois “as sementes Plantadas”, antes, começavam a brotar. Essa conotação poética reflete o Nascimento de cursos, programas e pesquisas que surgiram posteriormente. Praticamente em Todo o país existem profissionais preocupados com o Ensino da Matemática.
A coroação dos esforços dos pioneiros do movimento da Educação Matemática no Brasil foi solidificada através da criação da SBEM – Sociedade Brasileira de Educação Matemática, durante o II ENEM – Encontro Nacional de Educação Matemática, em 1988. A Composição da SBEM, segundo o professor Ubiratan D’Ambrosio foi a 6ª Conferência Interamericana de Educação Matemática, realizada em Guadalajara, México, em 1985.
A importância de participar da OBM É a possibilidade de o aluno criar novos vínculos com a escola e também de mudança de atitude com relação à Matemática. Desta maneira o aluno sai da rotina da sala de aula, interagindo diretamente com colegas e professores, descobrindo a Matemática como linguagem viva de descrição de fenômenos naturais, científicos e tecnológicos, com seus métodos próprios de pensamento e de beleza própria.
As competições de Matemática tiveram início em 1894, na Hungria AS OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA NO BRASIL E NO MUNDO FORMATO ORIGINAL DAS PROVAS 80% Geometria plana, teoria dos números e combinatória Participam cerca de 100 países estudantes.
A Primeira Participação Do Brasil (1979) Nicolau Corção Saldanha (Rj) (1981) Raph Costa Teixeira (Rj) (1986 E 1987) Carlos Gustavo Tamn De Araújo Moreira (Rj) (1990) Artur Ávila Cordeiro De Melo (Rj) (1995) Rui Lopes Viana Filho (Sp) (1998) Olimpíadas Brasileira De Matemática - Obm (1979) Tem Como Objetivo Principal Selecionar Os alunos que vão representar o Brasil nas diversas Olimpíadas Internacionais (Internacional, Iberamericana, Etc) Alemanha, Canadá, França, e Inglaterra, Sociedade Brasileira De Matemática .
Fontes : http://www.authorstream.com/Presentation/mercia-199162-historia-matematica-no-brasil-education
http://www.brasilescola.com/matematica/matematica-reformas-curriculares-pcns.htm
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
11 . Cinema e filmes
O cinema da década de 1980 se caracteriza pela produtividade do cinema estadunidense, além de aparecerem muitas produções de alto nível em países como Argentina, que venceu seu primeiro Óscar de Melhor Filme Estrangeiro por La Historia Oficial (A História Oficial, 1985); Brasil, onde Hector Babenco iniciou uma revolução com seu Pixote - A Lei do Mais Fraco (1981); e Japão, quando o anime Akira (Akira, 1988) impressionou pelo enredo e estilo violento.
• O tema violência se torna a regra dos grandes diretores. Martin Scorsese inova com Touro Indomável, enquanto que Stephen Frears causa espanto na platéia com o indecente Ligações Perigosas, que apresenta Glenn Close no auge de sua maestria e talento.
• Transformando as inscrições Carpe Diem em hino da juventude, Robin Williams encanta a todos com Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas Mortos, 1989).
• O diretor Oliver Stone reabre os arquivos da Guerra do Vietnã com Platoon (Platoon, 1986). A mesma guerra também é assunto para Stanley Kubrick em Full Metal Jacket (Nascido Para Matar, 1987).
• A comédia adolescente Ferris Bueller's Day Off (br: Curtindo a vida adoidado – pt: O rei dos gazeteiros), entretanto, para o crítico Marcelo Janot, foi o que "virou cult e símbolo do cinema dos anos 80”[1]

1980
Fama - 'Fame' composta por Irene Cara. O filme ganhou Oscar de melhor canção e trilha sonora. Também concorreu com outra música presente na trilha, na mesma categoria, 'Out Here of My Own', também com Irene Cara.
Superman - Tema principal, arranjo por John Williams. A saga começou em 1978, quando também concorreu ao Oscar de trilha sonora. Prosseguiu nos anos de 1983 e 1987.
1981
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida - Tema principal, arranjo por John Williams. Concorreu à melhor trilha-sonora incidental, mas perdeu para o tema de Carruagens de Fogo.
Amor Sem Fim - 'Endless Love' com Diana Ross e Lionel Ritchie. Concorreu ao Oscar de Melhor Canção, mas não levou, perdendo pra 'Arthur's Theme' de Burt Bacharach, interpretada por Christopher Cross.
1982
E.T., O Extraterrestre - Tema principal, arranjo por John Williams – ganhador do Oscar de Trilha Sonora Incidental, entre outras 4 categorias.
Blade Runner, o Caçador de Andróides - Love Theme, por Vangelis, também foi uma das indicadas naquele ano.
Rocky III - 'Eye of the Tiger', por Survivor, concorreu ao Oscar de melhor canção, que perdeu o tema de A Força do Destino - 'Up Where We Belong'.
1983

Flashdance - 'What a Feeling', por Irene Cara. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção Original, concorreu com outra do mesmo filme: 'Maniac', com Michael Sembello. O disco com a trilha-sonora 700 mil cópias em 2 semanas de lançamento.
1984
Karatê Kid - 'Glory of Love', com Peter Cetera.
Os Caça-Fantasmas - 'Ghostbusters', com Ray Parker Jr.
Um Tira da Pesada - 'The Heat is On', com Glenn Frey.
Footloose - 'Footloose', por Kenny Loggins.
Paixões Violentas - 'Against All Odds (Take a Look at Me Now)", por Phil Collins. Junto com Footloose e Ghostbusters, concorreu – e perdeu – o Oscar de melhor canção.
A Dama de Vermelho - 'I Just Called to Say I Love You', de Stevie Wonder, foi finalmente a ganhadora do Oscar de melhor canção do disputado ano de 1984.
1985
Os Goonies - 'Goonies are Good Enough' de Cindy Lauper, não foi indicada em nenhuma categoria aquele ano, mas foi sucesso absoluto nas rádios, juntamente com 'The Power of Love' de Huey Lewis and the News, canção-tema do filme De Volta Para o Futuro, que ao contrário da primeira, foi sim, indicada ao Oscar de Melhor Canção em 1985, perdendo para 'Say You, Say Me' de Lionel Ritchie, tema do filme, O Sol da Meia-Noite.
1986

Conta Comigo - 'Stand by Me', de Ben E. King (gravação original de 1961) - Não foi indicada a nenhuma categoria.
Curtindo a Vida Adoidado - 'Twist and Shout', de The Beatles - Não foi indicada a nenhuma categoria.
Top Gun – Ases Indomáveis - 'Take My Breath Away", de Berlin. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1986.
1987
Dirty Dancing, Ritmo Quente - '(I've Had) The Time of My Life', com Bill Medley e Jennifer Warnes. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1987.
La Bamba - 'La Bamba', por Los Lobos (concorreu com Dirty Dancing, mas perdeu).
1989
Batman - Tema principal, arranjo por Danny Elfman (não foi indicada a nenhuma categoria).
1990
Ghost – Do Outro Lado da Vida - 'Unchained Melody', por The Righteous Brothers (não foi indicada a nenhuma categoria).
Uma Linda Mulher - 'Pretty Woman', com Roy Orbison (não foi indicada a nenhuma categoria).
• O tema violência se torna a regra dos grandes diretores. Martin Scorsese inova com Touro Indomável, enquanto que Stephen Frears causa espanto na platéia com o indecente Ligações Perigosas, que apresenta Glenn Close no auge de sua maestria e talento.
• Transformando as inscrições Carpe Diem em hino da juventude, Robin Williams encanta a todos com Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas Mortos, 1989).
• O diretor Oliver Stone reabre os arquivos da Guerra do Vietnã com Platoon (Platoon, 1986). A mesma guerra também é assunto para Stanley Kubrick em Full Metal Jacket (Nascido Para Matar, 1987).
• A comédia adolescente Ferris Bueller's Day Off (br: Curtindo a vida adoidado – pt: O rei dos gazeteiros), entretanto, para o crítico Marcelo Janot, foi o que "virou cult e símbolo do cinema dos anos 80”[1]
1980
Fama - 'Fame' composta por Irene Cara. O filme ganhou Oscar de melhor canção e trilha sonora. Também concorreu com outra música presente na trilha, na mesma categoria, 'Out Here of My Own', também com Irene Cara.
Superman - Tema principal, arranjo por John Williams. A saga começou em 1978, quando também concorreu ao Oscar de trilha sonora. Prosseguiu nos anos de 1983 e 1987.
1981
Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida - Tema principal, arranjo por John Williams. Concorreu à melhor trilha-sonora incidental, mas perdeu para o tema de Carruagens de Fogo.
Amor Sem Fim - 'Endless Love' com Diana Ross e Lionel Ritchie. Concorreu ao Oscar de Melhor Canção, mas não levou, perdendo pra 'Arthur's Theme' de Burt Bacharach, interpretada por Christopher Cross.
1982
E.T., O Extraterrestre - Tema principal, arranjo por John Williams – ganhador do Oscar de Trilha Sonora Incidental, entre outras 4 categorias.
Blade Runner, o Caçador de Andróides - Love Theme, por Vangelis, também foi uma das indicadas naquele ano.
Rocky III - 'Eye of the Tiger', por Survivor, concorreu ao Oscar de melhor canção, que perdeu o tema de A Força do Destino - 'Up Where We Belong'.
1983
Flashdance - 'What a Feeling', por Irene Cara. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção Original, concorreu com outra do mesmo filme: 'Maniac', com Michael Sembello. O disco com a trilha-sonora 700 mil cópias em 2 semanas de lançamento.
1984
Karatê Kid - 'Glory of Love', com Peter Cetera.
Os Caça-Fantasmas - 'Ghostbusters', com Ray Parker Jr.
Um Tira da Pesada - 'The Heat is On', com Glenn Frey.
Footloose - 'Footloose', por Kenny Loggins.
Paixões Violentas - 'Against All Odds (Take a Look at Me Now)", por Phil Collins. Junto com Footloose e Ghostbusters, concorreu – e perdeu – o Oscar de melhor canção.
A Dama de Vermelho - 'I Just Called to Say I Love You', de Stevie Wonder, foi finalmente a ganhadora do Oscar de melhor canção do disputado ano de 1984.
1985
Os Goonies - 'Goonies are Good Enough' de Cindy Lauper, não foi indicada em nenhuma categoria aquele ano, mas foi sucesso absoluto nas rádios, juntamente com 'The Power of Love' de Huey Lewis and the News, canção-tema do filme De Volta Para o Futuro, que ao contrário da primeira, foi sim, indicada ao Oscar de Melhor Canção em 1985, perdendo para 'Say You, Say Me' de Lionel Ritchie, tema do filme, O Sol da Meia-Noite.
1986
Conta Comigo - 'Stand by Me', de Ben E. King (gravação original de 1961) - Não foi indicada a nenhuma categoria.
Curtindo a Vida Adoidado - 'Twist and Shout', de The Beatles - Não foi indicada a nenhuma categoria.
Top Gun – Ases Indomáveis - 'Take My Breath Away", de Berlin. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1986.
1987
Dirty Dancing, Ritmo Quente - '(I've Had) The Time of My Life', com Bill Medley e Jennifer Warnes. Ganhadora do Oscar de Melhor Canção em 1987.
La Bamba - 'La Bamba', por Los Lobos (concorreu com Dirty Dancing, mas perdeu).
1989
Batman - Tema principal, arranjo por Danny Elfman (não foi indicada a nenhuma categoria).
1990
Ghost – Do Outro Lado da Vida - 'Unchained Melody', por The Righteous Brothers (não foi indicada a nenhuma categoria).
Uma Linda Mulher - 'Pretty Woman', com Roy Orbison (não foi indicada a nenhuma categoria).
10. Meios de Comunicação , Descobertas e Invenções ;
Os anos 80 foram considerados a Era da Informação. A ascensão de aplicativos de computador e processamento de dados transformou "informação" etérea tão preciso como comodidades físicas. Isto trouxe o espectro de "Propriedade Intelectual", aonde pessoas e companhias lutariam pelo controle de simples fatos e idéias, motivados pela nova economia focada nestas coisas. O governo dos Estados Unidos fez algorítimos patenteáveis, formando a base de Patente de Software. A controvérsia disto e de Propriedade de Software levou Richard Stallman a criar a Fundação Software Livre, e começar o Projeto GNU.
Computadores também viraram uma plataforma de entretenimento. Jogos de Computador foram desenvolvidos por programadores de software exercitando sua criatividade em grandes sistemas em universidades, mas estes esforços só foram comercialmente vitoriosos com jogos de arcade como "PONG" e "Space Invaders". Uma vez que o mercado de computadores pessoais estava estabilizado, jovens programadores em seus quartos criaram a essência da indústria de jogos para jovens. Para conseguir vantagem em tecnologia avançada, jogos de console foram criados. Como sistemas de arcade, estas máquinas tinha hardware especializado desenhado para operações de jogos (como sprites e movimento paralaxe) ao invés de tarefas de computadores comuns.
Internet - Criada para fins militares, a comunicação em rede por computador passou a ser usada para pesquisa em universidades nos anos 80 e ganhou uso comercial na metade dos anos 90. Há dez anos a rede não existia!
Ônibus espacial (1981)
Os americanos lançam a primeira nave espacial parcialmente reutilizável. No dia 12 de abril, o ônibus espacial Columbia sobe para uma missão de 2 dias e 8 horas. Hoje, os astronautas dos ônibus espaciais passam mais de quinze dias no espaço, consertando aparelhos como o telescópio espacial Hubble, realizando experiências científicas e observando a Terra.
É curioso, mas a foto acima mostra itens tecnológicos que um dia já foram sensação. Hoje, algumas décadas depois, eles até parecem cômicos. Se você tem menos de 18 anos talvez não tenha conhecido. Se tem mais, vale a pena relembrá-los
Telefone celular
Implementada na década de 1980, a primeira geração de telefonia celular foi marcada pelo uso de sistemas analógicos para telefonia celular. No Brasil e nos Estados Unidos, foi implantada a tecnologia AMPS (Advanced Mobile Phone Services - Sistema Avançado de Telefonia Móvel).
Era uma tecnologia com várias deficiências, que possibilitava somente realizar o tráfego de dados de voz e serviço de roaming entre diferentes provedores de serviço.
Sua cobertura é restrita devido à baixa capacidade de transmissão e a necessidade de várias antenas para que seja razoável a qualidade do sinal, tornando, assim, dispendioso o uso desse sistema sob o ponto de vista econômico.
Máquina de datilografia eletrônica
Elas perderam espaço para os PCs e impressoras. As máquinas de datilografia eram tão populares que até havia grande oferta de cursos de datilografia no mercado. Além de já fazer o que as tradicionais máquinas faziam, a eletrônica possuía alguns recursos espetaculares, como a possibilidade de apagar o texto.
Televisão
Sede do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em Osasco, São Paulo.
Em julho de 1980, o governo declarou peremptas as concessões de sete emissoras da Rede Tupi, inclusive as cabeças de rede em São Paulo e Rio de Janeiro, provocando o fim da mais tradicional emissora de TV do país. Os empresários Sílvio Santos e Adolpho Bloch ganharam as concessões dos canais de televisão vagos com o fim das TVs Tupi e Excelsior, após vencerem concorrência pública, da qual também participaram os grupos Abril e JB. Sílvio Santos lançou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em 1981, de programação eminentemente popularesca. Dois anos depois, surgiria a Rede Manchete, de propriedade de Bloch, voltada para o público de maior escolaridade e renda.
O fim do regime militar e a promulgação da Constituição de 1988 significaram o fim da censura à imprensa e aos programas de televisão. Roque Santeiro, novela de Dias Gomes, cuja exibição havia sido vetada pelo governo militar na década de 1970, pôde, enfim, ser exibida pela Rede Globo em 1985, tornando-se um dos maiores fenômenos de audiência do gênero no país.
Em 1989, a TV Record, cujas ações até então pertenciam ao Grupo Silvio Santos e ao Grupo Paulo Machado de Carvalho, foi vendida ao empresário-bispo Edir Macedo.
1 – Microsystem
Na década de 80, os microsystems fizeram sucesso no mercado. Hoje eles ainda são comercializados, evidentemente, com recursos bem mais avançados, como CD e MP3 e visual bem mais agradável. Os antigos systems traziam apenas rádio AM/FM e toca-fitas.
2 – Câmera Betamax
Na década de 80, quando surgiram as primeiras câmeras caseiras, as pessoas ainda estavam acostumadas a usar filmadoras Super 8, aquelas que precisavam de projetor para exibir as gravações. Era só retirar a fita da filmadora e colocar no seu videocassete Betamax.
3 – Telefone de teclas
Antes dos anos 80, era praticamente impossível imaginar telefones com teclas. Até então, a única opção era o telefone a disco. As teclas foram incorporadas aos aparelhos para tornar o processo de ligação mais rápido, prático e com menos riscos de erro. Hoje, a história é diferente – é raro vermos telefones a disco.
4 – Walkman
Existem adolescentes que, sequer ouviram falar em Walkman. O tocador portátil de fitas e rádio foi criado em 1979 no Japão. Logo acabou conquistando todo o mundo e tornou-se grande sucesso em vendas. Hoje, é praticamente impossível imaginar alguém usando um destes, com o surgimento dos práticos iPods, MP3 players e celulares multi-funções.
5 – Gravador cassete
O conceito não mudou muito dos gravadores de hoje. A grande diferença está no uso das fitas cassete. Atualmente, os gravadores são digitais e possuem memória interna suficiente para gravar várias horas.
6 – Aparelho de som 2 em 1
Era assim. Antigamente, os aparelhos de som eram classificados como 2 ou 3 em 1. Para quem não sabe, 2 em 1 indicava que o aparelho podia ler e gravar fitas cassete e permitia escutar rádio AM e FM. Já o 3 em 1 permitia os mesmos recursos do aparelho anterior, com a possibilidade de escutar discos de vinil.
7 – Watchman
Na década de 80, poucos possuíam recursos para comprar um Watchman. Para quem nunca ouviu falar, o aparelho possuía uma pequena tela que transmitia imagens em preto e branco. Tecnologia totalmente obsoleta, se compararmos com os aparelhos que transmitem imagens digitais (HDTV).
8 – Fita cassete
Talvez esta tenha sido a maior invenção tecnológica dos últimos tempos. Criada para permitir gravação de áudio, a fita cassete foi por muito tempo a grande responsável pela popularização da música, sobretudo com a invenção do walkman. Ela era composta por uma caixa plástico que continha um rolo de fita. Ela permitia a gravação de até 60 minutos (30 de cada lado).
9 – Fitas Betamax
Comparado ao conhecido VHS, a fita Betamax é bem menor e possuía qualidade superior. Curiosamente, a Betamax não se sustentou no mercado doméstico e perdeu espaço para o VHS, assim como o aparelho.
10 – Máquina de datilografia eletrônica
Elas perderam espaço para os PCs e impressoras. As máquinas de datilografia eram tão populares que até havia grande oferta de cursos de datilografia no mercado. Além de já fazer o que as tradicionais máquinas faziam, a eletrônica possuía alguns recursos espetaculares, como a possibilidade de apagar o texto.
11 – Videocassete Betamax
Os primeiros videocassetes Betamax, possuíam aparência que não lembram em nada os aparelhos de DVD da atualidade. Possuíam controle remoto com fio e recursos básicos, como avançar, rebobinar e dar play e pause.
9. Esporte
Olímpidas de Moscou em 1980
Olimpíadas de Los Angeles em 1984
Olimpíadas de Seul em 1988
* Copa do Mundo do México de 1986 - campeã: Argentina
* Copa do Mundo da Espanha de 1982 - campeã: Itália
* Los Angeles Lakers/Boston Celtics/Chicago Bulls revelam para mundo talentos como Kareem Abdul-Jabbar, Magic Johnson, Michael Jordan, Larry Bird.
* Nelson Piquet é três vezes campeão da fórmula 1, 1981-1983-1987
* Ayrton Senna
* Hortência Marcari é eleita pela imprensa americana a "Rainha do Basquete".
* Brasil derrota URSS em partida histórica de voleibol no Maracanã em 1983.
* Emerson Fittipaldi vence as 500 milhas de Indianápolis em 1989.
* Olimpíadas de Moscou, 1980, o ursinho Misha
8. . Literatura Brasileira e os grandes escritores;
OS ANOS 80 – Pós-modernismo

O período conhecido por pós-modernidade tem como característica marcante a heterogeneidade - pluralidade de vozes, de estilos, de gêneros e de visões de mundo. No Brasil, a chamada geração de 80 é marcada pelo desencanto em relação aos ideais de engajamento social e político da década de 70. Caracteriza-se pela temática predominantemente urbana, com ênfase nos estilos pessoais e na exploração de novas técnicas narrativas.
A data de 1984 pode servir como ponto de apoio para demarcar uma segunda fase do pós-modernismo literário brasileiro. Sempre levando em conta a relatividade dos raciocínios de periodização em cultura, pois características de um período se misturam com as de outro, além de que a história da evolução das formas num gênero não coincide ponto por ponto com a de outro. Pensar as relações entre modernismo heróico, alto modernismo e pós-modernismo pode trazer resultados de periodização diferente caso estejamos nos referindo a poesia ou prosa, isso para não falar dos ajustes e ressalvas que precisam ser feitos quando comparamos entre si campos estéticos mais distantes ainda, como literatura, música, artes visuais, arquitetura, etc.
1984. Ano da campanha pelas eleições diretas, ano em que pela primeira vez na história de nosso país manifestou-se efetiva-mente cidadania majoritária e autônoma, no sentido clássico liberal da palavra. A partir daí, desencadeou-se a lenta e progressiva redemocratização do país, num processo que começou com a eleição de Tancredo Neves em 85, passou pela nova Constituição do país em 1988, pela derrubada de um presidente pelo próprio povo que o elegera (Collor, 1992) e consolidou-se finalmente ao longo dos sucessivos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique, até a eleição para um governo nacional de partido nascido já nesse novo Brasil pós-diretas. Deve ter sido a mais longa transição democrática dentre todas que se efetuaram no mundo na segunda metade do século passado. Das diretas em 84 à posse de Lula em 2003, foi uma transição que durou 19 anos.
No entanto, embora seja importante situar o contexto histórico-político local do pós-modernismo, cabe também voltar ao domínio estritamente estético, até porque a evolução das formas poéticas não pode ser entendida fora de uma cultura estética ela própria em constante transformação. No pós-modernismo, o estético circundante inclui necessariamente o pop.
Do ponto de vista da sensibilidade poética entre os letrados, tanto profissionais (universitários) quanto amadores (aqueles que amam), a década de 80 foi de acúmulo, de cultos intensos e leituras intensas de poetas estrangeiros que até então não tinham circulado muito no Brasil. Em matéria de cultos, a década de 80 elegeu como seus grandes objetos de devoção as obras de Ana Cristina Cesar, Adelia Prado e Manoel de Barros. Foi uma década de superação do cânone tradutório dos concretistas, apesar de se ter mantido e ampliado a noção legada pelo concretismo da importância da tradução de poetas estrangeiros de ponta para o desenvolvimento da cultura poética em nosso país. A superação (incorporação/descarte) dopaideuma (paradigma) tradutório concretista se deu pela preferência por poetas como, no campo anglo-saxônico, Elizabeth Bishop, John Ashbery e Sylvia Plath, em detrimento de eleitos dos concretos como Ezra Pound e e.e.cummings. No campo francês, subiu a cotação de Artaud, Prévert, Laforgue, Rimbaud, em detrimento de Mallarmé. Houve também a volta ou permanência triunfante de Baudelaire como referencial francês básico, reflexo provavelmente do enorme interesse da tribo dos letrados brasileiros pela obra do crítico e filósofo judeu-alemão Walter Benjamin. Pode-se dizer que o Borges poeta é hoje uma paixão presente no coração de boa parte do publico leitor de poesia no Brasil. Rilke também foi bastante revalorizado, a partir das traduções de Augusto de Campos.
A cena pop nos 80 apresentou uma renovação instigante. Foi uma década nova-iorquina, com David Byrne, B-52’s, Philip Glass, Laurie Anderson, The Clash. No Brasil, a MPB se transmudou em pop. Até o samba se popificou, com suas levadas de empolgação, tipo Zeca Pagodinho. O acontecimento mais importante foi o surgimento do Rock Brasil. Paralamas, Cazuza e Barão Vermelho, Titãs e Arnaldo Antunes e Tony Belloto. Fenômeno que atingiu dimensões mega e substituiu de vez as importações, pois o rock nacional passou a ser mais consumido que o rock americano. Suas letras “fizeram a cabeça” de gerações inteiras, como antes a alta poesia lírica dos Caetanos e Chicos. Assim como a geração ainda literária nos anos 50 e 60 viu-se poeticamente espelhada nas obras dos modernistas, principalmente Drummond, nos 60-70 tivemos gerações formadas pela poesia da MPB e nos 80 e 90 o portador do fogo foi esse pop rock brasileiro.
Os anos 80 foram a década yuppie que enterrou os valores da contracultura e revalorizou o saber, agora empacotável como produto de consumo cultural, pedagógico. Da colaboração entre o universo pop e o registro erudito, emergiu um revigoramento da cultura canônica, dos grandes clássicos, do prazer de ler romances, das exposições de arte européia antiga ou moderna sob a forma de grandes espetáculos do saber em escala global. O começar diferente dos anos 80 deu-se mais na esfera das condições de produção e circulação do poema que na configuração de novas escritas, de novos universos ou estratégias de linguagem. De maneira análoga ao ocorrido nos demais campos da arte, tanto no plano nacional quanto internacional, foi um período marcado pela normalização pós-vanguardista dos circuitos. Entenda-se pela expressão o desprestígio das ideologias e práticas de tipo transgressivo, em favor de uma renovada e crescente preocupação com o caráter funcional e pedagógico das manifestações artísticas. O mercado, a universidade, os museus absorveram o experimentalismo como peça do sistema e capítulo esclarecido das narrativas sobre cultura.

1980-1985 - No gênero policial, Rubem Fonseca explora os resultados psíquicos, sociais e estéticos da violência urbana. Sobretudo em A Grande Arte (1983). Hilda Hilst trabalha temas metafísicos, privilegiando a exploração do universo sexual e a utilização do fluxo de consciência em poesia e prosa poética. Nas obras de João Gilberto Noll (A Fúria do Corpo), a sexualidade vem acompanhada de um clima pesado de delírio. Caio Fernando Abreu dedica-se ao romance urbano de inflexões intimistas. João Ubaldo Ribeiro investiga a história da identidade brasileira em Viva o Povo Brasileiro (1984). Do mesmo ano é o romance de de Nelida Piñon, A República dos Sonhos, que aborda as aventuras de imigrantes no Brasil. Na poesia, José Paulo Paes, Haroldo de Campos e Paulo Leminski continuam a explorar técnicas inspiradas no concretismo. ganha destaque a poesia de Adélia Prado, que trabalha o universo feminino e cotidiano.
1986-1989 - Ana Miranda lança o romance Boca do Inferno, sobre a vida de Gregório de Matos. No romance intimista destaca-se o livro de estréia de Milton Hatoum, Relato de um Certo Oriente. Josué Montello privilegia o universo maranhense em narrativas históricas. Nesse período torna-se mais conhecida a poesia de Manuel Barros (publicada em1990), cujo apurado trabalho estilístico se volta para os temas ligados à região do Pantanal. Também é importante a obra reflexiva e metalingüística da poesia Orides Fontela.

A poesia marginal é feita por jovens que buscam uma liberdade de criação e de palavras, além de uma liberdade editorial (pois publicam seus textos de forma artesanal ou em folhetos). "Por sua própria natureza, a produção 'marginal' ou 'independente' é bastante volumosa e diversificada, ainda que alguns de seus autores já tenham, em 1987, obras publicadas pelas editoras convencionais"2. Podemos ainda citar entre os movimentos de Vanguarda do Pós-Modernismo: o Neoconcretismo, a poesia ligada à revista Tendência, a produção poética de Violão de rua e os cultores da Arte Postal.
As principais características desse estilo são: intensificação do ludismo na criação literária, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e auto-reflexão, radicalização de posições anti-racionalistas e antiburguesas.
Os principais autores desse estilo literário são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Autran Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana, entre outros...
O período conhecido por pós-modernidade tem como característica marcante a heterogeneidade - pluralidade de vozes, de estilos, de gêneros e de visões de mundo. No Brasil, a chamada geração de 80 é marcada pelo desencanto em relação aos ideais de engajamento social e político da década de 70. Caracteriza-se pela temática predominantemente urbana, com ênfase nos estilos pessoais e na exploração de novas técnicas narrativas.
A data de 1984 pode servir como ponto de apoio para demarcar uma segunda fase do pós-modernismo literário brasileiro. Sempre levando em conta a relatividade dos raciocínios de periodização em cultura, pois características de um período se misturam com as de outro, além de que a história da evolução das formas num gênero não coincide ponto por ponto com a de outro. Pensar as relações entre modernismo heróico, alto modernismo e pós-modernismo pode trazer resultados de periodização diferente caso estejamos nos referindo a poesia ou prosa, isso para não falar dos ajustes e ressalvas que precisam ser feitos quando comparamos entre si campos estéticos mais distantes ainda, como literatura, música, artes visuais, arquitetura, etc.
1984. Ano da campanha pelas eleições diretas, ano em que pela primeira vez na história de nosso país manifestou-se efetiva-mente cidadania majoritária e autônoma, no sentido clássico liberal da palavra. A partir daí, desencadeou-se a lenta e progressiva redemocratização do país, num processo que começou com a eleição de Tancredo Neves em 85, passou pela nova Constituição do país em 1988, pela derrubada de um presidente pelo próprio povo que o elegera (Collor, 1992) e consolidou-se finalmente ao longo dos sucessivos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique, até a eleição para um governo nacional de partido nascido já nesse novo Brasil pós-diretas. Deve ter sido a mais longa transição democrática dentre todas que se efetuaram no mundo na segunda metade do século passado. Das diretas em 84 à posse de Lula em 2003, foi uma transição que durou 19 anos.
No entanto, embora seja importante situar o contexto histórico-político local do pós-modernismo, cabe também voltar ao domínio estritamente estético, até porque a evolução das formas poéticas não pode ser entendida fora de uma cultura estética ela própria em constante transformação. No pós-modernismo, o estético circundante inclui necessariamente o pop.
Do ponto de vista da sensibilidade poética entre os letrados, tanto profissionais (universitários) quanto amadores (aqueles que amam), a década de 80 foi de acúmulo, de cultos intensos e leituras intensas de poetas estrangeiros que até então não tinham circulado muito no Brasil. Em matéria de cultos, a década de 80 elegeu como seus grandes objetos de devoção as obras de Ana Cristina Cesar, Adelia Prado e Manoel de Barros. Foi uma década de superação do cânone tradutório dos concretistas, apesar de se ter mantido e ampliado a noção legada pelo concretismo da importância da tradução de poetas estrangeiros de ponta para o desenvolvimento da cultura poética em nosso país. A superação (incorporação/descarte) dopaideuma (paradigma) tradutório concretista se deu pela preferência por poetas como, no campo anglo-saxônico, Elizabeth Bishop, John Ashbery e Sylvia Plath, em detrimento de eleitos dos concretos como Ezra Pound e e.e.cummings. No campo francês, subiu a cotação de Artaud, Prévert, Laforgue, Rimbaud, em detrimento de Mallarmé. Houve também a volta ou permanência triunfante de Baudelaire como referencial francês básico, reflexo provavelmente do enorme interesse da tribo dos letrados brasileiros pela obra do crítico e filósofo judeu-alemão Walter Benjamin. Pode-se dizer que o Borges poeta é hoje uma paixão presente no coração de boa parte do publico leitor de poesia no Brasil. Rilke também foi bastante revalorizado, a partir das traduções de Augusto de Campos.
A cena pop nos 80 apresentou uma renovação instigante. Foi uma década nova-iorquina, com David Byrne, B-52’s, Philip Glass, Laurie Anderson, The Clash. No Brasil, a MPB se transmudou em pop. Até o samba se popificou, com suas levadas de empolgação, tipo Zeca Pagodinho. O acontecimento mais importante foi o surgimento do Rock Brasil. Paralamas, Cazuza e Barão Vermelho, Titãs e Arnaldo Antunes e Tony Belloto. Fenômeno que atingiu dimensões mega e substituiu de vez as importações, pois o rock nacional passou a ser mais consumido que o rock americano. Suas letras “fizeram a cabeça” de gerações inteiras, como antes a alta poesia lírica dos Caetanos e Chicos. Assim como a geração ainda literária nos anos 50 e 60 viu-se poeticamente espelhada nas obras dos modernistas, principalmente Drummond, nos 60-70 tivemos gerações formadas pela poesia da MPB e nos 80 e 90 o portador do fogo foi esse pop rock brasileiro.
Os anos 80 foram a década yuppie que enterrou os valores da contracultura e revalorizou o saber, agora empacotável como produto de consumo cultural, pedagógico. Da colaboração entre o universo pop e o registro erudito, emergiu um revigoramento da cultura canônica, dos grandes clássicos, do prazer de ler romances, das exposições de arte européia antiga ou moderna sob a forma de grandes espetáculos do saber em escala global. O começar diferente dos anos 80 deu-se mais na esfera das condições de produção e circulação do poema que na configuração de novas escritas, de novos universos ou estratégias de linguagem. De maneira análoga ao ocorrido nos demais campos da arte, tanto no plano nacional quanto internacional, foi um período marcado pela normalização pós-vanguardista dos circuitos. Entenda-se pela expressão o desprestígio das ideologias e práticas de tipo transgressivo, em favor de uma renovada e crescente preocupação com o caráter funcional e pedagógico das manifestações artísticas. O mercado, a universidade, os museus absorveram o experimentalismo como peça do sistema e capítulo esclarecido das narrativas sobre cultura.
1980-1985 - No gênero policial, Rubem Fonseca explora os resultados psíquicos, sociais e estéticos da violência urbana. Sobretudo em A Grande Arte (1983). Hilda Hilst trabalha temas metafísicos, privilegiando a exploração do universo sexual e a utilização do fluxo de consciência em poesia e prosa poética. Nas obras de João Gilberto Noll (A Fúria do Corpo), a sexualidade vem acompanhada de um clima pesado de delírio. Caio Fernando Abreu dedica-se ao romance urbano de inflexões intimistas. João Ubaldo Ribeiro investiga a história da identidade brasileira em Viva o Povo Brasileiro (1984). Do mesmo ano é o romance de de Nelida Piñon, A República dos Sonhos, que aborda as aventuras de imigrantes no Brasil. Na poesia, José Paulo Paes, Haroldo de Campos e Paulo Leminski continuam a explorar técnicas inspiradas no concretismo. ganha destaque a poesia de Adélia Prado, que trabalha o universo feminino e cotidiano.
1986-1989 - Ana Miranda lança o romance Boca do Inferno, sobre a vida de Gregório de Matos. No romance intimista destaca-se o livro de estréia de Milton Hatoum, Relato de um Certo Oriente. Josué Montello privilegia o universo maranhense em narrativas históricas. Nesse período torna-se mais conhecida a poesia de Manuel Barros (publicada em1990), cujo apurado trabalho estilístico se volta para os temas ligados à região do Pantanal. Também é importante a obra reflexiva e metalingüística da poesia Orides Fontela.
A poesia marginal é feita por jovens que buscam uma liberdade de criação e de palavras, além de uma liberdade editorial (pois publicam seus textos de forma artesanal ou em folhetos). "Por sua própria natureza, a produção 'marginal' ou 'independente' é bastante volumosa e diversificada, ainda que alguns de seus autores já tenham, em 1987, obras publicadas pelas editoras convencionais"2. Podemos ainda citar entre os movimentos de Vanguarda do Pós-Modernismo: o Neoconcretismo, a poesia ligada à revista Tendência, a produção poética de Violão de rua e os cultores da Arte Postal.
As principais características desse estilo são: intensificação do ludismo na criação literária, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e auto-reflexão, radicalização de posições anti-racionalistas e antiburguesas.
Os principais autores desse estilo literário são: Guimarães Rosa, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto, Nelson Rodrigues, Adélia Prado, Autran Dourado, Augusto e Haroldo de Campos, João Ubaldo Ribeiro, Mário Quintana, entre outros...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
7 . Influências estrangeiras no Brasil e Movimento Hippie
Influência estrangeira no Brasil
Nos anos 80, o governo brasileiro concedeu anistia para os imigrantes ilegais e hoje a colônia coreana é muito grande em SP, dominando o setor de confecções, no Rio esta colônia também começa a crescer, e no Saara (no centro do Rio de Janeiro onde os donos do comércio são sírios e libaneses) já tem várias lojas de comerciantes coreanos.

Os hábitos populares foram influenciados pelos movimentos New Wave (Nova Onda) , que começou nos Estados Unidos e no Reino Unido no final dos anos 70 e começo dos 80.promovendo os estilos musicais hard-core e o havy-metal.

O Art-deco, que afetou as artes decorativas, a arquitetura, design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema.
A música eletrônica ganha identidade no final da década de 80.
O rádio e a televisão tornam-se o principal meio de disseminação de cultura pop.
O Movimento Hippie no Brasil

Os “hippies” (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como partem de um “estabelecimento” único, e que não tinha legitimidade.
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e 80 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüência.
Pontos:
• Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)
• Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, The Doors, The Beatles, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas, Mutantes, Zé Ramalho, e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a “trance music” de Goa;
• Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa “Human Be-In” de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival.
Nos anos 80, o governo brasileiro concedeu anistia para os imigrantes ilegais e hoje a colônia coreana é muito grande em SP, dominando o setor de confecções, no Rio esta colônia também começa a crescer, e no Saara (no centro do Rio de Janeiro onde os donos do comércio são sírios e libaneses) já tem várias lojas de comerciantes coreanos.
Os hábitos populares foram influenciados pelos movimentos New Wave (Nova Onda) , que começou nos Estados Unidos e no Reino Unido no final dos anos 70 e começo dos 80.promovendo os estilos musicais hard-core e o havy-metal.
O Art-deco, que afetou as artes decorativas, a arquitetura, design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema.
A música eletrônica ganha identidade no final da década de 80.
O rádio e a televisão tornam-se o principal meio de disseminação de cultura pop.
O Movimento Hippie no Brasil
Os “hippies” (no singular, hippie) eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60 tendo relativa queda de popularidade nos anos 70. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como partem de um “estabelecimento” único, e que não tinha legitimidade.
As gírias hippies surgiram no Brasil principalmente nos anos 70 e 80 e se tornaram tendência entre os jovens e atualmente são usadas com menos freqüência.
Pontos:
• Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)
• Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, The Doors, The Beatles, Pink Floyd, Bob Dylan, Raul Seixas, Mutantes, Zé Ramalho, e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a “trance music” de Goa;
• Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa “Human Be-In” de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival.
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